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Cachoeiro de Itapemirim tem corrida por botijas de gás

Cachoeiro de Itapemirim tem corrida por botijas de gás

Em um das distribuidoras, cerca de 200 botijas foram vendidas em menos de uma hora

Publicado em 29 de maio de 2018 às 20:27

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Uma fila se formou na frente de uma distribuidora do bairro Nova Brasília que foi abastecida com 200 unidades . (Geizy Gomes)

O dia de muitos moradores de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, foi marcado pela correria para tentar garantir pelo menos uma botija de gás de cozinha para casa. 1,4 mil unidades foram liberadas no ponto de manifestação dos caminhoneiros na BR 101, na altura de Safra em Itapemirim, e abasteceram três distribuidoras do município.

O gás começou a faltar em Cachoeiro e em outros municípios da região Sul desde a última quinta-feira. As entregas em todas as distribuidoras foram suspensas e a botija foi vendida entre R$60 e R$ 62,90.

Um carregamento de gás que estava quase chegando em seu destino, no bairro Guandu foi interceptado por manifestantes e conduzido até Safra na noite desta segunda-feira (28), de acordo com os proprietários da distribuidora.

“O motorista saiu de Aracruz e veio tentando desviar das manifestações, mas, quando chegou ao bairro IBC, foi interceptado por manifestantes e voltou para Safra. Fomos lá para negociar e conseguimos trazer o caminhão para cá por volta de 13h. Em uma hora e meia vendemos cerca de 200 botijas”, contou.

Em uma distribuidora do bairro Boa Vista chegaram 600 botijas. O local que só atende o atacado abriu uma exceção para atender no varejo devido à greve dos caminhoneiros. O proprietário Osmair Sandro, 52 anos contou que estava sem gás havia uma semana. “Vou voltar para Safra para tentar negociar a liberação de mais um carregamento. Estou vendendo as botijas a R$ 60 e estou pedindo a consciência das pessoas para que não levem muitas botijas”, contou.

Outra distribuidora localizada no bairro Nova Brasília recebeu 200 botijas, mas, em menos de um hora, todas foram vendidas. Muitas pessoas formaram fila na calçada assim que souberam que o carregamento chegaria. A dona de casa Cátia Gomes de 38 anos foi com o pai comprar duas botijas. Na casa dela moram cinco pessoas, sendo três crianças. “Estou quase sem gás, a do fogão já está quase acabando”, disse.

A fisioterapeuta Lorena Velozo enfrentou três horas de fila em um posto de combustíveis para conseguir abastecer o veículo e depois correu para comprar gás de cozinha. “Quando soube que tinha gás aqui corri com a esperança de conseguir pelo menos uma botija”, contou.

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Ainda não há previsão da liberação de outros caminhões carregados com botijas.

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