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Pedra com risco de rolar ameaça hospital e mais de 70 famílias em Mimoso

Pedra com risco de rolar ameaça hospital e mais de 70 famílias em Mimoso

Defesa Civil Estadual e engenheiros da Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação (Sedurb) fizeram a avaliação da pedra e recomendaram a retirada dos moradores do local

Publicado em 17 de maio de 2019 às 14:34

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O Hospital, que está na rota da pedra, caso ela se desprenda, já elaborou um plano de evacuação. (Marcel Alves )

A Defesa Civil Estadual recomendou a retirada de mais de 70 famílias e a interdição do hospital Apóstolo Pedro, em Mimoso do Sul, no Sul do Estado. A decisão foi dada na tarde desta quinta-feira (16) após avaliar a encosta onde uma pedra ameaça rolar. Mas por enquanto, a prefeitura alega que não tem como desocupar a região.

A equipe da Defesa Civil Estadual e engenheiros da Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação (Sedurb) fizeram a avaliação da pedra, localizada no Morro do Cristo. O laudo da Defesa Civil sugere a retirada de 75 famílias da encosta e a interdição do hospital.

“O laudo sugere a evacuação e a retirada, não determina. Eu acho que iminência é uma coisa muito subjetiva. Não marca hora, nem dia, nem momento. Ela pode acontecer a qualquer segundo como também pode demorar até 50 anos. Mas nós não podemos esperar por isso. Nós podemos buscar recurso via Governo Estadual, pois não temos recurso nem para contratação de projeto, não temos técnicos dessa área dentro do município e ainda não temos recurso para fazer a obra”, explicou o prefeito Ângelo Guarçoni Junior.

Pedra solta pode rola para cima de casas em Mimoso do Sul. (Reprodução/ TV Gazeta)

Com o laudo efetivo da Defesa Civil, a prefeitura vai entrar com pedido junto ao Governo do Estado para conseguir recursos para fazer o projeto de contenção da encosta, mas não tem previsão de quando essa verba será liberada.

O alerta de que a pedra poderia cair foi feito pela Defesa Civil Municipal, que já monitorava o local e percebeu um deslocamento na rocha. Se a pedra rolar pode atingir o único hospital da cidade ou as casas ao entorno. Para continuar funcionando, o hospital já tomou algumas medidas de segurança. Desocupou a ala da pediatria, está construindo provisoriamente uma rota de fuga com rampas de acesso e monitora diariamente a quantidade de chuva.

“Existe uma tabela disponibilizada pela Defesa Civil. Então nós temos que ver, choveu aquele tanto, imediatamente temos que tomar ações. Nos não vamos esperar nenhum movimento da pedra”, disse o vice-presidente do hospital, Gilberto Rodrigues .

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Enquanto as medidas de contenção não chegam, os moradores, que podem estar no caminho da pedra continuam esperando. A orientação da Defesa Civil é de que, ao menor sinal de perigo, os moradores saiam de casa e procurem um local seguro.

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