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Ministério Público pede liberdade de presos da Operação Carro do Boi

Ministério Público pede liberdade de presos da Operação Carro do Boi

Médicos e pessoas ligadas a diretoria da Santa Casa de Guaçuí são investigadas em um esquema irregular de contratos de prestação de serviços no funcionamento da UTI e do setor de hemodiálise

Publicado em 3 de julho de 2019 às 22:53

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O Ministério Público do Espírito Santo (MPES), por meio do promotor de Justiça de Guaçuí, pediu a Justiça que conceda a liberdade para cinco pessoas que foram presas durante a Operação Carro de Boi, deflagrada pelo órgão em maio deste ano. Eles são investigados em um esquema irregular na celebração de contratos de prestação de serviços da Santa Casa de Guaçuí, no funcionamento da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e ao setor de hemodiálise.

De acordo com o documento encaminhado à comarca de Guaçuí, o promotor Ailton Barbosa do Canto manifesta o pedido de deferimento das prisões preventivas de Daniel Sabatino Teodoro, Denis Vaz da Silva Ferreira, Hélio José de Campos Ferraz Filho, José Areal Prado Filho, Eduardo José de Oliveira Almeida e Victor Oliveira Almeida. Ele argumentou que não persistem mais os motivos que levaram ao pedido de prisão preventiva dos suspeitos.

Segundo o Ministério Público, a Santa Casa de Misericórdia de Guaçuí, instituição sem fins lucrativos, teria, com verbas públicas, firmado quatro contratos de prestação de serviços com sociedades empresariais, transferindo integralmente o objeto do convênio firmado com o poder público para a iniciativa privada, o que é ilegal. Os quatro convênios da Santa Casa com os empresários foram celebrados entre 7 de junho de 2011 e 15 de maio de 2017.

Os nomes do empresário Carlos Alberto de Almeida Proveti e do vereador Walmir Santiago, que também foram alvos durante a operação, não foram citados.

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De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), as pessoas citadas no pedido do promotor permanecem presas no Centro de Detenção Provisoria de Viana 2. Em nota, o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) informou que a ação tramita em segredo de Justiça e detalhes não podem ser informados.

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