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Incêndios em Jerônimo Monteiro assustam moradores do Sul do Estado

Incêndios em Jerônimo Monteiro assustam moradores do Sul do Estado

O número de ocorrências neste ano, é bem maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. De janeiro a agosto deste ano, foram 200 ocorrências contra 82 em 2018

Publicado em 16 de setembro de 2019 às 16:00

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Dois incêndios foram registrados no município de Jerônimo Monteiro, no Sul do Estado, nos últimos dias e os moradores estão assustados com a proporção das chamas. Na noite da última quinta-feira (12), o fogo foi registrado próximo a BR 482 e ,neste fim de semana, na localidade de Papagaio.

O incêndio próximo a rodovia atingiu pelo menos seis propriedades e chegou bem perto de residências e de uma empresa. O Corpo de Bombeiros trabalhou por mais de duas horas para conter chamas e não deixar que chegassem até o estabelecimento e casas.

O aposentado José Belmiro não estava em casa quando o incêndio começou e o fogo chegou bem perto da residência dele. “Eu estava na igreja e quando cheguei aqui, vi os vizinhos já com balde jogando água para apagar o fogo e o morro já estava todo queimado.”

O gestor da empresa que fica bem próxima a região atingida, Douglas Boudrini, contou o susto que foi durante o incêndio. “Deu labareda de 8 metros de altura e nós ficamos com muito medo. Agora, depois que tudo passou, a gente lamenta o que aconteceu com a natureza, que se foi, mas, graças a Deus, não houve vítima.”

Segundo o Corpo de Bombeiros de Cachoeiro de Itapemirim, que atende 11 municípios na região, o número de ocorrências neste ano, é bem maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. De janeiro a agosto deste ano, foram 200 ocorrências contra 82 em 2018.

O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo - Idaf informa que queimadas estão proibidas até dia 31 de outubro devido ao período mais seco do ano e depois desta data, somente com autorização do Instituto.

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Ailton Chaves, que é auxiliar de produção, lamenta as ocorrências sendo registradas na cidade. “Hoje em dia já está tudo muito difícil e o pessoal ainda quer destruir o pouquinho que a gente tem.”

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