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Infestação de piolhos de pombo interdita escola de Piúma

Infestação de piolhos de pombo interdita escola de Piúma

Aulas da Escola Municipal de Ensino Fundamental Lacerda de Aguiar estão suspensas até a próxima segunda-feira (23)

Publicado em 19 de setembro de 2019 às 07:58

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Por conta de uma infestação de piolhos de pombos a Escola Municipal de Ensino Fundamental Lacerda de Aguiar, em Piúma, Litoral Sul do Estado, suspendeu nesta terça-feira (16) as aulas por uma semana ou, até que se resolva o problema. A instituição, onde estudam mais de 800 alunos, será evacuada para dedetização.

Infestação de piolhos de pombo interdita escola de Piúma

Em nota oficial, divulgado pelo município, a Secretaria de Educação informou que tomou a decisão após uma reunião que aconteceu hoje. Foi decidido que as aulas estão suspensas até a próxima segunda-feira (23), sendo dispensados também os funcionários; a partir de amanhã, a escola passará por uma vistoria com a equipe da Saúde (Vigilância Ambiental) e a secretaria de Obras fará a retirada dos ninhos de pombos, limpeza das colunas, pintura no interior das salas e vistoria no bebedouro e nas caixas d'água;

Após isso, haverá ainda um mutirão para faxinar toda a área da escola. Na sexta-feira (20) haverá outra reunião com mães de alunos, professoras, diretora da escola, vereadores, secretários de Saúde, Meio Ambiente e Obras. A Secretaria de Educação reforça que as aulas suspensas serão repostas.

Risco

O médico infectologista Crispim Cerutti Júnior, explica que além do piolho, as fezes da ave também podem transmitir doenças. “O pilho, como um inseto que entra em contato as pessoas e suga o sangue tem risco potencial, mas não inicia uma epidemia. Se a região está infestada é natural que interditem para a limpeza”, analisa.

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Ele conta ainda que podem haver dermatites nas crianças, uma reação alérgica ao contato com o piolho. “Uma vez eliminado o foco, não há risco. As fezes, porém, podem provocar uma doença fúngica, que invade o corpo e pode se transformar em uma meningite crônica. É um caso menos frequente”, concluí o médico.

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