O engenheiro florestal, doutor em Ciência Florestal e professor de Ecologia e Recursos Naturais da Ufes, Luiz Fernando Schettino, foi indicado para ser membro do conselho de administração do Banestes. Schettino, que sempre atuou na área ambiental, também tem licenciatura em Letras e é bacharel em Direito.
Ele foi filiado ao PSB de 27 de setembro de 1997 até o dia 12 de agosto deste ano, quando teve a filiação cancelada, a pedido do próprio eleitor, de acordo com o
. Já no dia 23 de agosto, o Banestes publicou na imprensa uma declaração de propósito com o nome de Schettino para o cargo de administração do banco.
Entre outras funções públicas, ele já foi secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (1995; 2003/2004) e diretor-geral da Agência de Serviços Públicos de Energia do Espírito Santo (Aspe) no período de agosto de 2011 a abril de 2015.
A nomeação do ambientalista ainda depende da aprovação do Banco Central, um trâmite natural para quem passa a integrar o conselho da empresa.
TROCA NA DIRETORIA
Menos de seis meses depois da posse de Carla Barreto como diretora da área de Negócios e Recuperação de Ativos do Banestes - que foi comunicada ao mercado no dia 1º de março -, ela deixará o cargo e passará a atuar na Fundação Banestes de Seguridade Social (Baneses).
Quem assumirá a função na diretoria é Marcos Vinicius Nunes Montes. Ele é concursado, funcionário de carreira do banco - está há 15 anos na instituição - e atuava como superintendente de produtos. A troca de diretores é, segundo o Banestes, “apenas um ajuste natural relacionado às estratégias do negócio”.
O nome de Marcos Vinicius é muito bem cotado entre fontes ouvidas pela coluna. Além de grande conhecimento técnico, ele é visto como um profissional com grande visão de mercado.
No início do governo Casagrande, o Banestes passou por uma grande mudança na sua diretoria. Dos sete diretores que faziam parte do quadro, somente um foi mantido: Silvio Henrique Brunoro. À época, a dança das cadeiras deixou o mercado e muitos funcionários da instituição do banco surpresos.
Outro episódio que marcou o início da gestão do Banestes no governo de Renato Casagrande (PSB) foi a prisão de Vasco Cunha Gonçalves, que tinha acabado de assumir como presidente do banco estadual. Depois desse percalço, o governador indicou para o cargo o administrador Amarildo Casagrande, que já chegou com o time montado.
Dessa forma, a justificativa do banco de que a mudança de agora trata-se de ajustes faz sentido, uma vez que Amarildo passou a conhecer melhor a sua equipe e optou por reestruturações.
As mudanças já foram comunicadas ao mercado, mas ainda dependem de avaliação e aprovação em assembleia junto aos acionistas, além da homologação do Banco Central.
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