Beatriz Marcarini

Titular da Coluna Dona Encrenca

[email protected]

  • Últimas da coluna

Córrego de esgoto é vizinho de casas em bairro de Colatina

O mau cheiro é insuportável. Os moradores não conseguem mais ficar nas varandas e, na horas das refeições, a catinga é sempre um agravante


O esgoto corre a céu aberto em córrego, no bairro Campestre há, pelo menos, dois anos
O esgoto corre a céu aberto em córrego, no bairro Campestre há, pelo menos, dois anos
Foto: TV Gazeta Norte

No bairro Campestre, em Colatina, Norte do Estado, os moradores estão sofrendo com um vizinho nada agradável. O córrego que passa pela bairro virou uma valão que corre livremente, a céu aberto.

O mau cheiro é insuportável. Os moradores não conseguem mais ficar nas varandas e, na horas das refeições, a catinga é sempre um agravante.

O esgoto de todas as casas do bairro sai e vai direto para esse córrego. Por isso, além do mau cheiro, os moradores também têm que lidar com a grande quantidade de mosquitos.

A rede de esgoto do bairro foi feita há dois anos e, bem perto das casas há uma caixa coletora. Mas ela não é usada, parece que está ali só para enfeite. Já que, o esgoto passa pela caixa e vai para o córrego, sem passar por nenhum tipo de tratamento.

Essa obra, segundo o Serviço Colatinense de Meio Ambiente e Saneamento Ambiental (Sanear), é um convênio da Prefeitura de Colatina com o Governo Federal e está esperando os recurso necessários para fazer as redes coletoras que serão interligadas com a estação de tratamento de esgoto.

Ainda de acordo com o Sanear, não é possível dar um prazo para quando a obra vai acontecer. Mesmo assim, nós ficaremos de olho.

Seu direito

Indenização de R$ 4 mil a cliente

Uma loja de departamentos foi condenada a indenizar em R$ 4 mil, a título de danos morais, uma cidadã de Pedro Canário, Norte do Espírito Santo. Segundo os autos, a requerente comprou um celular com garantia estendida na loja. Entretanto, o aparelho apresentou problemas de funcionamento no período da garantia e foi encaminhado para a assistência técnica.

Ao retornar, foi constatado o mesmo problema. O aparelho foi novamente levado para o conserto. Mas, nesta segunda vez, a requerente não teve o celular devolvido. Além da indenização, a loja também foi condenada a restituir o valor pago pelo celular, no valor de R$ 268,02, acrescidos de juros e correção monetária desde a data da compra do aparelho.

ENCRENCAS

Quiosque barulhento

Moradores de Vitória e Vila Velha reclamam sobre festas barulhentas e falta de atendimento
Moradores de Vitória e Vila Velha reclamam sobre festas barulhentas e falta de atendimento
Foto: Arquivo

“Em junho, teve uma festa de funk no quiosque 7 da Praia de Camburi, em Vitória. Aparentemente, o evento estava sem licença da prefeitura para acontecer mas, mesmo assim, ele aconteceu, com volume absurdamente alto, e só acabou às 5h da manhã de um sábado. Fizemos várias tentativas de contato com o Disque-Silêncio da Prefeitura de Vitória, mas a ligação caía ao ser transferida. Ou seja, uma festa com um nível de barulho absurdo, em uma área da prefeitura que nem ela mesmo fiscaliza. E como fica nosso descanso? Precisamos impedir que isso ocorra no futuro.” -

Morador não se identificou, Vitória

De fato, a festa não teve autorização para acontecer. Pelo menos, foi o que garantiu a Companhia de Desenvolvimento de Vitória que disse que não há autorização para realização de festas nos quiosques da Praia de Camburi. Já Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Urbanos pediu que, toda vez que o munícipe se sentir incomodado deve ligar para o telefone 156, do Fala Vitória, para acionar o serviço de fiscalização do Disque Silêncio. O serviço funciona 24 horas por dia, inclusive sábados, domingos e feriados. Outra alternativa é acionar é o 190. 

Barulho e descaso

“Quero reclamar sobre o Disque-Silêncio ineficiente e inoperante da Prefeitura de Vila Velha. No dia 03 de junho, liguei por quatro vezes. Virou a madrugada e, em 04 de junho, liguei novamente. Falei com uma mulher que foi extremamente grossa e informou que a demanda estava muito grande. Então, eu disse que tinha ligado há mais de duas horas e ela retrucou dizendo que ‘tem gente que ligou há mais tempo’. Foi extremamente grosseira no atendimento, não informou o nome e ainda disse que se eu passasse apenas meu primeiro nome poderia ser que não viriam ao local por ‘informação incompleta’. Informei toda a situação e endereço completo. O som estava tão alto que mesmo com todas as janelas de casa fechadas, dava para ouvir. Foi uma noite sem dormir e ainda somos obrigados a ouvir grosseria quando entramos em contato para realizar denúncias”. - Carol Martins, Vila Velha

Há um mês, nós recebemos essa reclamação da Carol e, desde então, estamos cobrando uma resposta da Prefeitura de Vila Velha. Mas ela não chega! Enquanto a atendente do Disque-Silêncio trata mal a nossa leitora, a Prefeitura de Vila Velha simplesmente a ignora. O que é pior?

 

 

 

 

Ver comentários