Beatriz Marcarini

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Prefeitura tira ônibus escolar de circulação e não explica motivo

O motivo? O transporte não passa e ninguém sabe o motivo. O fato é que, desde que o coletivo deixou de atender as crianças, elas não têm como chegar à escola


Sem ônibus escolar, o ponto de ônibus na comunidade de Cachoeirinha fica vazio
Sem ônibus escolar, o ponto de ônibus na comunidade de Cachoeirinha fica vazio
Foto: TV Gazeta

Nem estamos em época de férias escolares, mas as crianças da comunidade de Cachoeirinha, em Aracruz, no Norte do Estado, estão há, pelo menos, uma semana sem ir á escola.

O motivo? O transporte não passa e ninguém sabe o motivo. O fato é que, desde que o coletivo deixou de atender as crianças, elas não têm como chegar à escola.

Na comunidade de Cachoeirinha não tem escola e a unidade mais próxima fica a, mais ou menos, 15 quilômetros de distância.

Segundo a associação de moradores da comunidade, cerca de 30 crianças estão sem estudar por falta de transporte. Sem ter como chegar, os alunos estão perdendo aula, conteúdo e provas.

As mães relataram que os professores até entram em contato com as famílias orientando que os alunos estudem em casa. Mesmo assim, a presença nas aulas é fundamental.

Mesmo sendo um problema grave a ser resolvido, a Prefeitura de Aracruz nem comentou a situação. Não disse porque o ônibus parou de passar no bairro ou quando o transporte vai voltar à região.

A administração municipal disse, apenas, que as aulas perdidas serão repostas aos estudantes de Cachoeirinha. Mas faltou dizer quando isso vai ocorre, não é, prefeito?

Com informações da TV Gazeta Norte

Seu direito

Criança de colo

Uma empresa de ônibus terá que pagar R$ 5 mil por danos morais a uma mãe impedida de embarcar com seu filho, menor de idade, em viagem intermunicipal. A autora alegou que o motorista a impediu de embarcar no ônibus com o filho de colo sob a afirmativa de que ela não era a mãe da criança, com a qual nem sequer se parecia, mesmo portando os documentos necessários para que a criança viajasse em sua companhia.

Em recurso, a ré sustentou que o impedimento do embarque decorreu da não comprovação do vínculo de parentesco ou autorização legal. Assim, teria agido no seu dever de impedir o embarque da criança - já que a passageira não apresentou a certidão de nascimento do filho, mas apenas a carteira de vacinação. Contudo, como consta nos autos, no dia seguinte, a viagem ocorreu normalmente, sem que a autora fosse impedida de viajar.

ENCRENCAS

Tem alguém aí?

- Carlos Roberto, Vila Velha

28 dias

É o período que esperamos uma resposta da Prefeitura de Vila Velha para o problema do esgoto, na Rua Angelo Dalvi, em Cobilândia

Nós já publicamos a reclamação aqui na coluna. Porém faltava a Prefeitura de Vila Velha dar a sua posição, já que a Cesan nos respondeu e passou a bola pra ela. Na época, a Cesan confirmou que o bairro não tem esgotamento sanitário e que os moradores devem implantar fossas sépticas e o dever de fiscalizar é da prefeitura. Pois bem. O tempo passou, nós cobramos e a Prefeitura de Vila Velha continua fazendo vista grossa sobre seu dever de fiscalizar o despejo de lixo e não nos responde. Esperamos que ela abra os olhos - já que nosso leitor também é contribuinte -, pois vamos continuar no pé dela.

Problemas no calçadão

“O calçadão da Avenida Beira-Mar, em Vitória, está cheio de problemas. Ao longo de toda extensão tem buracos e desníveis. O parapeito também está danificado, tem ferros aparecendo e parece que corre o risco de cair. Na calçada, também, não tem marcação para deficientes visuais, ou seja, uma calçada nada cidadã.” - Williams Mello, Vitória

O secretário da Central de Serviços de Vitória, Leonardo Gonçalves, garantiu à TV Gazeta que as obras se reforma começaram. Segundo ele, já foi feita a troca de alguns parapeitos e outros ainda serão trocados. A rede de calçamento também será trocada e o prazo para a conclusão da reforma, em todo o calçadão, é de 90 dias.

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