Jornalista de A Gazeta desde 2008 e colunista de Política desde 2015. Publica aqui, diariamente, informações e análises sobre os bastidores do poder no Espírito Santo

Jacqueline Moraes não será candidata a prefeita de Cariacica

Vice-governadora deve permanecer no cargo até o fim do governo Casagrande. PSB pode lançá-la candidata a deputada federal em 2022

Publicado em 06/08/2019 às 13h43
Jacqueline Moraes é vice-governadora do Espírito Santo e deve permanecer no cargo até o fim do governo, em 2022. Crédito: Carlos Alberto Silva
Jacqueline Moraes é vice-governadora do Espírito Santo e deve permanecer no cargo até o fim do governo, em 2022. Crédito: Carlos Alberto Silva

A vice-governadora Jacqueline Moraes (PSB) não vai concorrer à Prefeitura de Cariacica em 2020. Dirigentes graduados do PSB, ligados ao governador Renato Casagrande, afirmam que o partido não planeja isso para ela. 

Hoje, a aposta do PSB para ter candidato em Cariacica é o ex-vereador Saulo Andreon, filiado ao partido, conforme a coluna publicou nesta terça-feira (6). O partido de Casagrande também pode apoiar o retorno de Helder Salomão (PT), se o hoje deputado federal quiser voltar a disputar o governo da cidade (hoje, Helder não tem inclinação para isso). 

Em março, após intensificar uma agenda própria de compromissos pelo Estado, focada principalmente nos direitos e no empoderamento das mulheres, Jacqueline Moraes passou a ser tratada nos bastidores políticos como potencial candidata a prefeita de Cariacica, seu reduto, onde foi vereadora de 2013 a 2016. Em abril, em conversa com a coluna, ela se disse à disposição do PSB e de Renato Casagrande se fosse essa a missão reservada para ela. Não é.

OUTROS PLANOS PARA ELA

A hipótese de candidatura de Jacqueline está inteiramente riscada, por dois motivos. Primeiro, a missão de Jacqueline na verdade é cumprir todo o mandato como vice e ajudar o governo até o fim. Se ela e a administração Casagrande chegarem bem a 2022, o partido aposta que ela pode abocanhar uma das 10 vagas de deputada federal que estarão em disputa naquele ano.

Segundo: fiel correligionária, Jacqueline é um “seguro” para Casagrande. Se ele, por qualquer motivo, precisar ser substituído, ela assumirá o governo seguindo 100% a direção dada por ele. Por outro lado, se ela vira prefeita, deixa a vice-governadoria, e o primeiro na linha de substituição passa a ser o presidente da Assembleia.

Hoje, o presidente da Casa é o deputado Erick Musso (PRB), que deve buscar a reeleição ao posto no início de 2021. Erick tem aspirações eleitorais próprias e não pertence ao grupo político de Casagrande.

"A VOZ DO GOVERNO EM CARIACICA"

Jacqueline terá, no entanto, papel importante na eleição em Cariacica. Se a candidatura de Saulo se confirmar, a vice-governadora será não só cabo eleitoral. Nas palavras de um casagrandista de alta patente, será ela a “porta-voz do governo em Cariacica”.

A Gazeta integra o

Saiba mais
cariacica psb renato casagrande

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.

A Gazeta deseja enviar alertas sobre as principais notícias do Espirito Santo.