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Justiça de SP condena família Cola a pagar R$ 3,6 milhões

O caso está relacionado ao contrato de transferência da empresa Nossa Senhora da Penha, do Grupo Itapemirim, para Joaquim Constantino Neto (da Gol Linhas Aéreas), entre 2007 e 2008

Publicado em 20/07/2019 às 23h15

Aline Nunes - interina

Decisão da 9ª Vara Cível de Guaruhos, em São Paulo, na semana passada, condenou a família do empresário e ex-deputado federal Camilo Cola a pagar R$ 3,6 milhões referente a uma dívida de corretagem.

Transferência

O caso está relacionado ao contrato de transferência da empresa Nossa Senhora da Penha, do Grupo Itapemirim, para Joaquim Constantino Neto (da Gol Linhas Aéreas), entre 2007 e 2008.

Faltou a comissão

A ação indica que Luiz Carlos Borges intermediou o processo de compra e venda, mas não teria recebido a comissão pela corretagem.

Sem intermediários

A defesa do espólio de Luiz Carlos reivindicava R$ 7,2 milhões, mas a Justiça concedeu a metade do valor. No processo, a família Cola nega que tenha havido intermediários no negócio. Ainda cabem recursos.

Contas em dia

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou, neste mês, a prestação de contas do reitor da Ufes, Reinaldo Centoducatte, do ano de 2016. Detalhe: o órgão avaliou que a “boa prática de gestão” deve ser adotada por outras universidades.

Um bando de rolinhas se juntou na fiação de um poste em Vitória

Fazendo música

Para começar bem a semana, nada como ser brindado pelas maravilhas da natureza. Rolinhas encontraram abrigo em um poste da rua Chafic Murad, em Bento Ferreira, e, do jeito que se posicionaram, praticamente formaram uma escala musical.

Sob nova direção

O vereador Luiz Paulo Amorim deixa a presidência do PV de Vitória. Assume o administrador Lúcio Hemerly, que toma posse hoje, na sede do partido.

Longa espera

Será que vamos precisar de mais 20 anos de debates para sair o Parque Tecnológico em Vitória?

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MINIENTREVISTA

“O universo do livro alimenta sonhos”

Com sete livros publicados em 35 anos de carreira, Sérgio Blank passa hoje a ocupar um assento na Academia Espírito-santense de Letras (AEL). Uma honraria que aceita como responsabilidade e que o incita a investir ainda mais na sua maior paixão - a literatura. Aqui, neste bate-papo, o poeta faz uma breve avaliação sobre as razões para o brasileiro ler pouco e aponta suas inspirações. Blank vai ocupar a cadeira número 9 na AEL, em substituição ao professor Américo Barbosa de Menezes. A posse será às 19h, na Biblioteca Pública do Espírito Santo.

Por que o brasileiro tem o hábito de ler pouco?

O ato da leitura requer tempo e dedicação com o pensamento e geralmente se faz na solidão. O mundo tem pressa e os livros oferecem pausa e silêncio na velocidade da vida. A leitura então torna-se um grande desafio para as pessoas.

Como mudar o final dessa história?

Acredito que projetos de estímulo à leitura bem construídos promovam a sedução necessária para formação de novos leitores. O universo do livro traz outras possibilidades e olhares. Alimenta sonhos possíveis.

Em 35 anos dedicados à literatura, o que mudou para você ao longo desse período?

A publicação de um livro está bem mais acessível e prática. Mas a construção para que a leitura faça parte do cotidiano contemporâneo continua sendo uma luta constante. Um trabalho de garimpo de sensibilidades.

Você organizou o projeto 'Por que você escreve?' E qual a sua motivação, inspiração?

A força que alimenta minha paixão pela literatura continua no mistério dos pontos-de-interrogação. A busca constante para respostas essenciais do ser humano: por que? Quando? Como? Onde?

O que significa para você tomar um assento na Academia Espírito-santense de Letras?

Me traz a responsabilidade e o comprometimento com os votos de confiança ofertados pela instituição quase centenária. Manter minha dedicação ao ofício da palavra. Permanecer com dignidade investindo em livros, cultura e arte. Investir na minha maior paixão: a literatura.

 

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