Colunista do jornal A Gazeta e do Gazeta Online

Tribunal de Justiça decidirá sobre os 11 processos criminais de Assumção

Esses processos foram paralisados, segundo o juiz auditor Getúlio Marcos Pereira Neves, porque Assumção foi eleito deputado estadual

Publicado em 13/09/2019 às 12h41
Atualizado em 14/09/2019 às 05h51
Capitão Assumção (PSL) foi processado por causa da sua participação na greve da PM. Crédito: Ales/Divulgação
Capitão Assumção (PSL) foi processado por causa da sua participação na greve da PM. Crédito: Ales/Divulgação

Os 11 processos criminais que envolvem o deputado estadual Capitão Assumção (PSL), na esfera militar, estão sobrestados (paralisados), até que o Pleno do Tribunal de Justiça decida a sua competência. Ou seja, se vai julgá-los ou se os enviará de volta à Vara da Auditoria Militar (primeira instância).

O motivo

Esses processos foram paralisados, segundo o juiz auditor Getúlio Marcos Pereira Neves, porque Assumção foi eleito deputado estadual. Portanto, não tem nada a ver com a anistia concedida no início do ano pelo governador Casagrande, que tem alcance apenas administrativo.

Quem é quem

Das 11 ações penais, seis referem-se à participação de Assumção na greve da Polícia Militar, em fevereiro de 2017. As demais são relativas a manifestações do capitão da reserva, consideradas indevidas, por rede social e reunião ilícita de militares.

A inspiração

No perfil do Capitão Assumção nas redes sociais, ele cita a passagem bíblica do Êxodo 22,2, que diz: “Se o ladrão for achado roubando, e for ferido, e morrer, o que o feriu não será culpado do sangue”.

Serve pra tudo

Mas, atenção: fora do contexto e com uma leitura fundamentalista, os textos sagrados, de qualquer religião, podem justificar muitas barbaridades. Até matar em nome de Deus. É o que fazem muito por aí.

Curia o quê?

Por causa de Assumção, Cariacica está em evidência na mídia nacional, mas nem todo mundo consegue escrever certo o nome da cidade. Um blogueiro famoso cravou “Curiacica”.

Nome diferente

Teve gente que também grafou Assunção, o que é mais comum.

Fora do ar

Assumção disse ontem que seu vídeo em que oferece recompensa para quem matar um assassino foi bloqueado em algumas redes sociais. O deputado forneceu o número do seu WhatsApp para quem quiser ter acesso às imagens do seu discurso.

Punição

Aliás, ele mesmo disse que está bloqueado por 30 dias no Facebook.

Menos furto

Os furtos de fios de energia na Serra caíram 83% em relação ao primeiro semestre de 2018. De janeiro a julho de 2019, os gastos por causa desse crime somam cerca de R$ 136 mil. Já em 2018, no mesmo período, o prejuízo foi de R$ 800 mil.

Infantil

A revista “Época” traz reportagem sobre incêndios em hospitais no Brasil em 2019. Destaque negativo ficou para o Hospital Infantil de Vitória, que teve três incidentes neste ano.

Não valeu

Sobre a nota “Desnomeado”, o ex-governador César Colnago disse que não foi exonerado da Sesa. Segundo ele, seu ato de nomeação, a seu próprio pedido, foi tornado sem efeito.

Receita sem receita 2

Leitora da coluna foi ontem de manhã buscar uma certidão na nova e imponente sede da Receita Federal, em Vitória. Perdeu a viagem.

Receita sem receita 2

A moça do atendimento reclamou que não tinha café (as copeiras foram mandadas embora), estagiários (foram dispensados) e o sistema estava inoperante. Ah, tinha um analista lá.

Perdão, São Pedro

Nem São Pedro escapa. Em Conceição da Barra, a imagem do padroeiro dos pescadores foi destruída pela segunda vez em menos de um ano.

Multiúso

Vendedor de picolé em Itapoã é um verdadeiro faz-tudo. Comercializa as delícias geladinhas e ainda veste a camisa para oferecer os serviços de TV por assinatura, na modalidade pré-paga.

Nome gordo

Numa academia em Vila Velha, uma aluna (magrinha) tem o sobrenome de “Pizza”. “Taí uma coisa que ela nunca vai conseguir eliminar com exercícios”, brinca uma colega.

É golpe!

O padre Carlos Henrique Dias, de Aracuí, no Sul do Estado, teve seu celular clonado. Pior é que tem pilantra se passando pelo sacerdote, no WhatsApp, e pedindo dinheiro.

Alô, Brasil!

Hospital é para curar ou para matar?

 

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