O presidente Jair Bolsonaro (PSL) reiterou nesta quinta-feira (18) que pretende indicar um de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para o cargo de embaixador em Washington, nos Estados Unidos. Ao rebater críticas, o chefe do Executivo ressaltou que não há impedimento na indicação e disse que ela atende o interesse público.
Para assumir a vaga, o parlamentar precisa da aprovação do Senado, em duas etapas. Primeiro, há uma sabatina e uma votação na Comissão de Relações Exteriores e, depois, vai a plenário, onde é necessária maioria simples. Aliados do governo já discutem a possibilidade da troca de integrantes na comissão para tentar facilitar a aprovação.
Desde que foi feito o anúncio dos planos, a indicação de Eduardo Bolsonaro vem enfrentando resistência de muitos políticos, diplomatas, magistrados e eleitores. No Facebook do Gazeta Online, o tema levantou debate entre os leitores. Confira alguns comentários:
O problema maior nem é o nepotismo, mas sim que o indicado não tem um currículo adequado para o cargo! Ser filho do atual presidente não o faz competente instantaneamente para o que talvez seja o cargo de representação internacional mais importante do país! (Ricardo Torezani)
O presidente da República está há muito tempo na política e é muito bem assessorado, deve saber o que está fazendo! (Meri Loureiro)
Tantas pessoas estudam e se preparam arduamente para essa função, aí vem um almofadinha fritador de hambúrguer e leva a vaga sem preparo algum. Tudo o que este homem prometeu na campanha ele já furou... voto perdido e arrependido. (Silvania Altoé)
É nepotismo o pai indicar o filho para um cargo do Poder Executivo? Depende. Se for o Lula, é sim. Se for Bolsonaro, claro que não. (Lucas Marcel Pereira Matias)
Em menos de seis meses, os cidadãos de bem anticorrupção já apoiaram: laranjas, propina, sumiço de suspeito, ministro caixa 2, milicianos, rachadinha, ex-juiz trapaceando, trabalho infantil, toma lá dá cá, mensalão, pedaladas e agora nepotismo. Parabéns! (Carlos Duarte)
Não é nepotismo. Tem que entender isso. Não se trata do filho do presidente e sim de um parlamentar eleito pelo povo, então pode ser indicado. (Onecir Parpaiola Sezino)
Nepotismo não é, mas é imoral, não pega bem. (Vinícius Briel)
Parabéns, Bolsonaro, por colocar um cara que não tem faculdade de Relações Internacionais e que as melhores qualificações são ser amigo do filho do Trump e fritar hambúrguer em um cargo de suma importância. (Izabela Goncalves Zeni)
Para representar os brasileiros tem que ser alguém de inteira responsabilidade e com qualidade, porque sem responsabilidade e incipiente já tem o pai. (Edilson de Souza Lima)
A lei é clara, nepotismo é só quando indica para cargos administrativos e não políticos. Embaixador é cargo político, se for para falar mau de alguém, que falemos a verdade sempre. (Kellyson Menezes)
Se é legal, então não pode ser chamado de nepotismo. Agora se a gente gosta ou não já é outra história. (Jabesmar Aguiar Guimarães)
Até chega a ser engraçado. Pregou tanta ética e diz ser contra manobras e mamatas e faz uma coisas dessas? (Eduardo Miranda Coutinho)
Ele está indicando seu filho, não está colocando diretamente no cargo. Dependerá do Senado aceitar ou não sua indicação. (Hel Cabral)
Chega a ser piada perguntar se a base do governo vai votar a favor ou contra o filho do presidente assumir um cargo. Vai ser o novo “em nome da família e dos bons costumes, eu voto sim”. (Guilherme Campos)
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Não é nepotismo, mas não concordo com ele como embaixador, acho que tem gente com melhor experiência. E outra que ele foi eleito para representar o povo na Câmara, então precisamos dele na Câmara! (Douglas Perini)
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