Também integrante da bancada do PSL e também oficial da reserva da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), assim como Capitão Assumção, o deputado estadual Coronel Quintino opinou que a manifestação do colega "não foi normal" e que houve excesso por parte de Assumção ao usar a tribuna da Assembleia, na última quarta-feira (11), para oferecer dinheiro a quem cometer um assassinato.
Confira a entrevista completa com Coronel Quintino:
O senhor acha que houve algum excesso na fala de Assumção, descumprimento do ordenamento legal, ou foi tudo normal?
Particularmente, eu não vi como normal. Eu vi que houve um excesso na fala. Esse excesso talvez pode ter sido pelo calor do debate. Foi um debate acalorado desde o início. E eu vejo que, naquele momento, ele cometeu um excesso na fala dele.
Cometeu também, na sua visão, o crime de incitação ao crime?
Olha, tem que analisar em relação à tipificação do crime. Não dá para falar se houve um crime, porque ainda não percorri do Código Penal para ver se há a adequação típica em relação à fala e aquilo que está previsto. Mas de uma coisa eu tenho convicção: houve um pouco de excesso na fala dele.
O senhor já conversou com ele a respeito disso?
Sobre a fala especificamente, não. As conversas foram sobre outros assuntos normais da Assembleia.
O senhor acha que, no âmbito da Assembleia, esse assunto está superado e agora a análise cabe à Corregedoria ou haverá novos desdobramentos?
Acho que a vida tem que seguir. Outros projetos foram votados. Outros assuntos foram tratados. E em relação a esse assunto específico, tem que ficar por conta da Corregedoria.
Este vídeo pode te interessar
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta.