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Mulheres são presas em operação contra esquema de diplomas falsos no ES

Mulheres são presas em operação contra esquema de diplomas falsos no ES

Uma prisão aconteceu em Linhares e outra em Pinheiros. Há dois foragidos, pais de uma das presas. Documentos e equipamentos foram apreendidos em faculdade de Pinheiros

Publicado em 14 de agosto de 2018 às 16:32

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Duas mulheres ligadas a instituições de ensino no Norte do ES foram presas. (Divulgação/MPES)

Duas mulheres ligadas a instituições de ensino na Região Norte do Estado foram presas na manhã desta terça-feira (14) durante a segunda fase da Operação Mestre Oculto. A investigação do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) mira um esquema criminoso para a obtenção de diplomas falsos de ensino superior com o objetivo de conseguir nomeações em cargos públicos.

Foram cumpridos dois mandados de prisão temporária, um contra Rosana Valente Zampiere de Castro Neves, que foi presa em Linhares, e outro contra Raiza Cazelli Tom, detida em Pinheiros. As duas serão transferidas para o presídio feminino de Colatina. Os pais de Raiza, Everaldo Tom dos Santos e Marinete Assis Cazelli Tom, são considerados foragidos da Justiça.

Também foram cumpridos três mandados de busca e apreensão. Documentos e equipamentos foram apreendidos em uma faculdade de Pinheiros e na casa dos pais de Raiza. Na tarde desta terça-feira, os promotores vão analisar o material apreendido e as duas detidas vão prestar depoimentos.

Documentos foram apreendidos em Faculdade de Pinheiros. (Divulgação/MPES)

Segundo o promotor Bruno de Freitas Lima, as investigações estão em um nível maior, se comparar com a primeira fase da operação, que aconteceu no dia 25 de julho e prendeu quatro professores de Rio Bananal e Linhares.

“Naquele primeiro momento estávamos investigando as pessoas que utilizavam esses diplomas falsos e os intermediários dessas pessoas em Linhares e Rio Bananal. Agora nós passamos para um nível superior, sobre aqueles que estão emitindo esses certificados e esses diplomas, ou seja, as faculdades”, ressaltou.

O promotor ainda explicou que a operação não acabou. “As investigações continuam. Vamos seguindo nesse mesmo patamar, buscando outros emissores de diplomas”, afirmou.

A ação foi realizada por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Norte) e da Promotoria de Justiça de Rio Bananal, com auxílio do Grupo de Apoio aos Promotores (GAP) e do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES.

NO FINAL DE JULHO, QUATRO PROFESSORES FORAM PRESOS

Quatro professores foram presos na manhã do último dia 25 de julho, na região Norte do Estado, acusados de participar de um esquema de uso de diplomas universitários falsos para conseguir mais pontos em concursos públicos. As prisões fazem parte da primeira fase da Operação Mestre Oculto, do Ministério Público do Espírito Santo (MPES).

Duas pessoas foram detidas em Rio Bananal e outras duas em Linhares. A operação começou logo cedo com agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Norte), que estiveram na casa de um professor no bairro Shell, em Linhares. Uma professora também foi presa no município. Ambos são acusados de participar da fraude. As duas outras prisões, também de professores, aconteceram em Rio Bananal. Os nomes dos presos suspeitos de envolvimento no esquema, e qual o papel deles na fraude, não foram divulgados. Além dos quatro mandados de prisão temporária, ainda foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão.

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Nove malotes com documentos foram levados à sede da Promotoria de Justiça, em Linhares. Parte do material foi apreendido no polo de uma instituição de ensino no bairro Conceição. 

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