Após o professor de Biologia Rodrigo da Fonseca Cáo, de 24 anos, morrer afogado em Praia Grande, em Fundão, neste sábado (13), internautas fizeram comentários na publicação da notícia no Facebook do portal Gazeta Online, alertando sobre os perigos da correnteza, que aparentemente é tranquila, mas muda rapidamente. Eles também cobraram a Prefeitura de Fundão por placas de sinalização, alertando sobre os riscos, já que muitas pessoas já perderam a vida no local.
A internauta Joelma Sales ressalta ainda sobre a chegada do verão, que atrai muitos turistas para a região. "Passou da hora de a prefeitura colocar placas de aviso sobre o perigo da correnteza. Aparentemente é tranquila, mas quantas pessoas já perderam a vida nesse lugar? Com a chegada do verão, os turistas não conhecem os pontos críticos e, infelizmente não há sinalização sobre essas áreas de risco", comentou.
PREFEITURA DE FUNDÃO
De acordo com a Prefeitura de Fundão, o afogamento ocorreu por volta das 18h40. "Segundo o guarda-vidas Maiko Douglas Jordão que se encontrava no local, e, conforme informações do guarda-vidas, o jovem estava nadando em um lugar de grande risco de afogamento. O rapaz entrou na água com seu irmão e, quando o guarda-vidas viu o jovem se afogando, imediatamente ele acionou o Siat e foi solicitado o apoio da equipe de mergulho", diz a assessoria de imprensa.
A prefeitura informou que no local fica uma equipe de guarda-vidas orientando os banhistas sobre o perigo. De acordo com informações da prefeitura, já foram providenciadas placas de sinalização para alertar os banhistas, mas os comerciantes retiraram essas placas. Nos últimos meses foram registrados muitos resgates na região. A prefeitura também está providenciando uma base para ficar onde os incidentes são maiores.
O CASO
Um professor de 24 anos se afogou enquanto nadava com o irmão em Praia Grande, em Fundão, neste sábado (13). Rodrigo da Fonseca Cáo foi levado, duas vezes seguidas, por ondas que o puxaram para o fundo do mar. Salva-vidas e bombeiros tentaram resgatar o professor de Biologia, mas não conseguiram. O corpo foi encontrado na manhã deste domingo (14) após buscas do Corpo de Bombeiros.
Segundo o irmão, Leandro Henrique Fonseca Cáo, de 19 anos, isso nunca tinha acontecido com os dois, que tinham o hábito de frequentar o local. Ele explica que tentou nadar para alcançar o irmão, mas não conseguiu. "A onda 'embarcou' a gente e puxou. Eu consegui nadar por cima dela (da onda), mas ele (Rodrigo) não. Ele foi puxado. Naquilo que eu consegui ter pé de novo, eu chamei por ele e tentei resgatá-lo, até que veio outra onda, em seguida, e ele desapareceu", relata.
Leandro destaca que os dois não estavam em área funda, mas em um espaço que não ficava a mais de 15 metros da praia.
De acordo com o irmão, o Corpo de Bombeiros e o salva-vidas que foi ao local para ajudar nas buscas seguiram com os trabalhos de reconhecimento de campo até por volta da 1h deste domingo (14). Às 8h, quando foram retomadas as buscas, o corpo foi encontrado em um local bem distante de onde Rodrigo e Leandro estavam.
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