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Anchieta: Caminhada das Ruínas para quem quer trilha e belas paisagens

Anchieta: Caminhada das Ruínas para quem quer trilha e belas paisagens

Segunda edição do evento tem 10 quilômetros por trilhas às margens do Rio Salinas

Publicado em 4 de fevereiro de 2019 às 20:54

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Algumas das paisagens a serem contempladas durante a 2ª Caminhada das Ruínas. (Renan Alves |PMA)

Neste verão os capixabas poderão contemplar as trilhas e belas paisagens de Anchieta no percurso da 2ª Caminhada das Ruínas. A programação terá início às 7 horas da manhã do próximo sábado (09) e contará com a inauguração das obras de melhoria do acesso às Ruínas Jesuíticas. As inscrições devem ser feitas na Secretaria de Esportes e Juventude, que fica na Vila Olímpica da cidade.

O trajeto será realizado às margens do Rio Salinas. A previsão é de que a caminhada tenha início com alongamento no Santuário Nacional de São José de Anchieta e que, ao retorno da atividade, os participantes regressem à sede do município usando ônibus ou barco.  

Algumas das paisagens a serem contempladas durante a 2ª Caminhada das Ruínas. (Renan Alves)

As Ruínas, que dão nome ao passeio, são um dos principais atrativos do município e são compostas por 32 colunas que, segundo a versão de alguns historiadores, seriam de uma antiga salina clandestina. No entanto, há outra versões comentadas pelos moradores, dentre as quais a que diz que as colunas teriam pertencido a uma igreja jesuíta.

BREVE HISTÓRICO 

De acordo com a Secretaria de Cultura do município de Anchieta, o primeiro nome dado à cidade de Anchieta, à época povoado, foi "Reritigba" ou "Iriritiba", que significam "coqueiro, coqueiro e conchas". Foi naquela localidade que o padre José de Anchieta fez residência a partir de 1587, 26 anos após a fundação. Pouco tempo depois, a aldeia foi elevada à categoria de vila, ou Vila Nova de Benevente. Apenas em 1887 a vila transformou-se no município de Anchieta, como é até hoje.

AS RUÍNAS

O conjunto de colunas pode ser visto às margens do rio Salinas, em posição elevada. Segundo pesquisas realizadas pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), a construção teria sido uma salina clandestina, ao passo que os moradores da região consideram obra dos padres jesuítas.

De acordo com a Secretaria de Cultura, a hipótese que relaciona à salina pode não ser a mais viável, já que não há relatos de produção de sal na capitania do Espírito Santo. A possibilidade de o monumento histórico, como pode ser considerado hoje, ter sido fruto da presença dos jesuítas prevalece. No entanto, é possível ainda que com o passar dos séculos a construção tenha assumido diferentes funções.

DEMAIS ATRATIVOS 

 Museu Nacional do Beato Anchieta, anexo à igreja matriz de Nossa Senhora de Assunção, tombada como patrimônio histórico nacional, construída por ordens do padre Anchieta em 1561;

Casa da Cultura, antiga prefeitura construída em 1887 e tombada como patrimônio histórico estadual;

Casarão de Quarentena da Imigração Italiana, construído por volta de 1875 para hospedar imigrantes que chegavam pelo porto do rio Benevente e que eram enviados às colônias do sul do estado. Também é tombado como patrimônio histórico estadual;

Capela de Nossa Senhora da Penha, construída em 1873 como forma de promessa à virgem da Penha para que acabassem as epidemias de varíola que aterrorizavam a população no período. Também é patrimônio tombado.

Primeiro núcleo colonial formado pelos portugueses, no alto de um morre de onde pode ser vista toda a enseada e foz do rio Benevente;

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Centro histórico, composto pela igreja em honra à Nossa Senhora da Assunção.

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