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Acordo para plantar em 5 mil hectares e recuperar o Rio Itapemirim

Acordo para plantar em 5 mil hectares e recuperar o Rio Itapemirim

Durante seminário promovido pela Rede Gazeta, foi firmado compromisso para reflorestar áreas degradadas no principal rio do Sul do Estado

Publicado em 13 de julho de 2019 às 00:16

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Rio Itapemirim: ambientalistas participaram de expedição pelo curso dágua. (TV Gazeta/Marcel Alves)

Impedir o avanço da degradação da Bacia Hidrográfica do Rio Itapemirim. Este foi o objetivo do seminário “Rio Itapemirim: Cenários, Desafios e Oportunidades para a Revitalização de sua Bacia e o Desenvolvimento Sustentável de seu Território”, promovido pela Rede Gazeta, na quinta-feira (11), em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, ocasião em que foi firmado o compromisso de reflorestar 5 mil hectares de áreas degradadas em torno do rio.

O pacto “Pró Águas Bacia do Rio Itapemirim” foi assinado pelo governo do Estado, por meio das Secretarias de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) e de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), em conjunto com o Instituto Espinhaço e o Instituto Pacto pelas Águas Capixabas, além da Rede Gazeta e do Movimento Empresarial Sul do Estado.


O documento foi elaborado a partir do resultado trazido por profissionais da área ambiental e jornalistas que participaram da Expedição Científica do Rio Itapemirim, realizada em junho deste ano pela TV Gazeta Sul, 15 anos depois de outra já feita no rio. O resultado da expedição deste ano vai ao ar na TV Gazeta a partir do próximo dia 15, durante uma semana.

Governador Renato Casagrande mostra documento assinado para recuperar o rio Itapemirim. (Wallace Hull)

O termo de cooperação técnica, de acordo com o diretor presidente do Instituto Espinhaço, Luiz Cláudio Oliveira, passa agora por três fases antes da implementação: projeto conceitual, projeto executivo e captação de recursos e parceiros. A expectativa, segundo ele, é de reflorestar a área degradada em oito anos. O estudo do instituto, que é referência nacional em recuperação de matas nativas, será feito de maneira voluntária.

“O Espírito Santo é um campo de oportunidades para implantarmos uma nova modelagem que relacione água, serviços ecossistêmicos e serviços. A ideia do projeto não é parar no Itapemirim, mas trabalhar as bacias do Estado como um todo e ser um piloto, com base no Itapemirim, que tem grande importância – abastece 25% do Estado”, explica Oliveira, que pretende entregar as primeiras etapas em 90 dias.

No seminário, agentes ligados ao meio ambiente destacaram os desafios para recuperar as áreas de preservação permanente nas cabeceiras da bacia do Itapemirim. Hoje, mais de 14 mil hectares precisam de recuperação de mata nativa.

O governador Renato Casagrande reforçou, durante o evento, que o Estado vai ajudar nessa recuperação de áreas degradadas. “A aposta é fazer diferente do que foi feito até agora, que foi a destruição dos recursos naturais, o lançamento de esgoto nos rios e o uso inadequado do solo. A bacia ficou destruída. Nossa ideia é que, feito o projeto, possamos buscar captação de recursos de agências internacionais com o objetivo de recuperar nossas matas”, informou.

Seminário contou com a presença do diretor-geral da Rede Gazeta, Carlos Fernando Monteiro Lindenberg Neto. (Wallace Hull)

Um dos programas do Estado com foco na recuperação de bacias, o Reflorestar, ganhará um aliado para reverter o quadro crítico, disse o secretário da Seag, Paulo Foletto. “Este tipo de ação, do Instituto Espinhaço, é diferente do foco do Reflorestar, que prevê pagamento de serviços ambientais aos produtores. São ações que se complementam”.


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O seminário contou com a presença do diretor-geral da Rede Gazeta, Carlos Fernando Monteiro Lindenberg Neto, e do diretor de Negócios, Marcello Moraes. “Esse trabalho está dentro do propósito da Rede Gazeta, que há 90 anos busca colaborar com o desenvolvimento do Estado. O seminário é instrumento para a junção de várias instituições a fim de discutir, cobrar e trazer uma pauta positiva para encontrar soluções para o meio ambiente”, disse Moraes.

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