O policial civil Hilário Frasson, acusado de ser um dos mandantes do crime pela morte da médica Milena Gottardi, ficará 90 dias sem receber salário pelo cargo. Apesar de estar preso desde setembro de 2017, Hilário continua recebendo o salário de servidor da Polícia Civil de R$ 5.103,84 bruto.
Essa foi a punição aplicada pela Corregedoria da Polícia Civil a Hilário após o julgamento do Processo Administrativo Disciplinar (PAD). Ele apurava uma falsa comunicação de crime. O investigado alegou um possível furto de uma quantia em dinheiro que estava em sua gaveta de trabalho, durante o exercício da função.
O resultado do julgamento saiu no dia 5 de junho. No entanto, após pedido de reconsideração, ele foi julgado novamente em setembro e a pena continuou mantida. O resultado foi publicado no Diário Oficial na terça-feira (24). Cabe nova reconsideração.
"Como ele se encontra preso, a sentença terá efeito no pagamento que ele ainda está recebendo. A pena deste PAD será executada após publicação feita no diário oficial nesta terça-feira", informou a Polícia Civil em nota.
DEMISSÃO
Começa a ser julgado nesta quarta-feira (25) outro Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra Hilário. Dessa vez, o processo é para julgar se ele permanece ou não na Polícia Civil após ser acusado de mandar matar a ex-mulher Milena Gottardi.
A informação sobre o PAD foi publicada pelo Diário Oficial na quinta-feira (19). Ele será julgado por um conselho do órgão a partir das 9 horas, no Plenário do Conselho da Polícia Civil, em Vitória.
A Polícia Civil informou, por meio de nota, que após o julgamento, a depender do resultado, a defesa do acusado tem até 15 dias para recorrer da decisão.
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