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ES aumenta previsão de receita em R$ 302 milhões para 2019

ES aumenta previsão de receita em R$ 302 milhões para 2019

Executivo pontuou que a expectativa da retomada das operações da Samarco era um dos fatores que levaram à revisão da estimativa. Receita passou para R$ 18,707 bi

Publicado em 14 de agosto de 2018 às 18:56

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Palácio Anchieta - governo melhorou a percepção do cenário para 2019. (Fernando Madeira)

O governo estadual aumentou a previsão de receita total que deve entrar nos cofres públicos em 2019. Em um ofício encaminhado para a Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), o governador Paulo Hartung (MDB) atualizou a estimativa de quanto o Estado vai arrecadar, para subsidiar a proposta orçamentária do próximo exercício.

Dos R$ 18,405 bilhões que estavam previstos em julho, quando foi encaminhada a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para a Casa, o Estado passou a estimar R$ 18,707 bilhões, um aumento de R$ 302 milhões. A votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) deve acontecer em dezembro.

Para o subsecretário de Orçamento da Secretaria estadual de Planejamento, Márcio Bastos, a quantia é uma pequena variação que reflete um leve indicativo de melhora na economia do Estado no próximo ano, algo que era visto com mais pessimismo em março, quando a proposta foi construída.

“Fizemos essa atualização com base na evolução da inflação e uma previsão de crescimento. É algo bem singelo, mas é um momento diferente de que se estima agora em relação à época em que os cálculos para elaborar a LDO foram feitos”, afirmou.

EXPECTATIVA DA VOLTA DA SAMARCO E CAFÉ EMPURRAM REAJUSTE

No ofício encaminhado à Assembleia, o Executivo pontuou que a expectativa da retomada das operações da Samarco e o consequente aumento na arrecadação de ICMS era um dos fatores que levaram à revisão da estimativa.

Entre outros pontos, o governo estadual também cita as ações de fiscalização em 2018, a expectativa de acréscimo da produtividade do café plantado em 43,7%; além do crescimento do PIB brasileiro.

Por outro lado, o efeito negativo da greve dos caminhoneiros também foi lembrado, além da previsão de perda em patrimônio por conta de uma expectativa de redução da taxa Selic, o que impactaria nas aplicações bancárias contratadas pelo Estado.

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