As vendas do varejo em julho caíram 0,5% em relação a junho, informou nesta quinta-feira, 13, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o terceiro resultado negativo consecutivo, acumulando assim perda de 2,3% no período.
Na série sem ajuste sazonal, as vendas recuaram 1,0% em relação a julho de 2017, interrompendo sequência de 15 taxas positivas seguidas e com cinco das oito atividades registrando queda.
Após dois meses consecutivos de queda nas vendas, de 1,2% em maio e de 0,3% em junho, a maioria das expectativas do mercado indicava expansão do comércio. A mediana das 34 estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast ficou em alta de 0,30%, com intervalo entre retração de 0,40% a aumento de 1,10%.
Antes do resultado oficial, a analista da Tendências Consultoria Isabela Tavares previa alta de 0,70% das vendas devido ao desempenho do setor de supermercados. "Foi o setor mais afetado em junho, por causa da restrição de oferta e repique de preços provocados pela greve dos caminhoneiros, o que prejudicou as vendas. Agora deve haver uma recuperação", explicou.
A equipe econômica do Bank of America (BofA) Merrill Lynch estimava recuo de 0,10% das vendas do varejo restrito de julho, justamente devido ao crescimento mais fraco em supermercados - setor que representa cerca de 50% da PMC restrita. Por outro lado, cita o BofA em nota, outros indicadores coincidentes, continuam se recuperando na margem após a greve dos caminhoneiros. Em relação a julho de 2017, a instituição estima aumento de 1,0% nas vendas do varejo.
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