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Após ânimo pontual com apresentação da reforma, Bolsa cai e dólar sobe

Após ânimo pontual com apresentação da reforma, Bolsa cai e dólar sobe

Dólar, que chegou a operar abaixo de R$ 3,70, também virou o sinal e é cotado a R$ 3,72

Publicado em 20 de fevereiro de 2019 às 15:26

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bolsa de valores. (Pixabay)

Após um ânimo pontual durante a apresentação da proposta da reforma da Previdência pelo governo, os mercados locais pioraram nos últimos instantes. O dólar à vista e os juros futuros voltaram a subir, enquanto a Bolsa, que abriu em alta e renovou máximas mais cedo, passou a cair. Em Nova York as bolsas abriram sem força e o petróleo está em queda tanto em NY como em Londres.

Às 11h42, o dólar à vista subia 0,35%, a R$ 3,7294. O Ibovespa caía 0,47%, aos 97.201,42 pontos. Em NY, o Dow Jones caía 0,01%, o S&P500 recuava 0,02% e o Nasdaq subia 0,14%.

Com relação à piora nos negócios locais, operadores apontam para um movimento de realização, uma vez que nesta terça-feira, 20, os investidores já mostraram bom humor com a reforma.

Além disso, o sócio-diretor da corretora NGO, Sidney Nehme, disse que o entusiasmo do mercado com a reforma não tem fundamento porque o governo está com problema de articulação política. "Essa forçada de barra da queda mostra que o mercado está sujeito a muita volatilidade. É temerário esses movimentos otimizando muito as expectativas, porque na realidade o que se vê é o governo com muita dificuldade", afirma o executivo.

Um operador que não quer ser identificado disse que o envio separado do projeto de previdência para militares, que só deve ocorrer daqui a 30 dias, desagrada o mercado.

Também nesta manhã, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse que o governo avalia ainda não ter os votos necessários para aprovar o texto, mas afirmou estar otimista.

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Sobre a primeira derrota do governo na Câmara, sofrida nesta terça-feira, 19, quando os deputados derrubaram o decreto assinado pelo vice-presidente que ampliava o poder de impor sigilo a documentos públicos, Mourão disse que o decreto apenas mudava a regulamentação da lei e não a alterava. "Minha visão é que Congresso mandou recado para o governo que temos que conversar mais com eles."

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