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Bate-boca após fala sobre liberação de emendas por voto na Previdência

Bate-boca após fala sobre liberação de emendas por voto na Previdência

O deputado Aliel Machado (PSB-PR) discursava quando foi interrompido aos gritos pelo colega José Medeiros (Pode-MT)

Publicado em 24 de abril de 2019 às 21:39

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Deputados batem boca após fala sobre liberação de emendas por voto na Previdência. (Ernesto Rodrigues/Estadão )

Deputados da base e da oposição trocaram empurrões e gritos no plenário da Câmara nesta quarta-feira (24) por causa de reportagem do jornal Folha de S.Paulo que mostrou que o governo ofereceu R$ 40 milhões em emendas para cada deputado que votar a favor da reforma da Previdência no plenário da Casa.

O deputado Aliel Machado (PSB-PR) discursava quando foi interrompido aos gritos pelo colega José Medeiros (Pode-MT). "O governo ofertou R$ 40 milhões para comprar votos, está oferecendo cargos", afirmou o parlamentar do PSB, da oposição.

"Vagabundo, não nos meça pela sua régua", gritou o deputado do Podemos. Uma confusão se instalou no plenário da Casa, com deputados da oposição tentando separar os dois.

Deputados de seis partidos confirmaram ao jornal Folha de S.Paulo que houve a oferta do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), para a liberação de recursos extraorçamentários -ou seja, não referentes às emendas impositivas-, mas não foi celebrado acordo.

Além disso, a oferta é referente à deliberação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) no plenário, e não na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), onde a tramitação foi concluída na quarta.

Pouco depois, o deputado do PSOL Glauber Braga (RJ) questionou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sobre a oferta, mas Maia não comentou. A proposta foi feita na residência oficial na semana passada.

Já deputados do PSL defenderam o governo Jair Bolsonaro e criticaram a reportagem.

"O governo Bolsonaro não faz nada disso. O senhor vai ter que provar isso, o senhor traz uma denúncia vazia para este plenário, o senhor vai ser levado para o Conselho de Ética", disse Daniel Freitas (PSL-SC) a Aliel Machado.

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Nelson Barbudo (PSL-MT) pediu para "chamarem o camburão" para a oposição. "Se tudo que a imprensa publica é verdade, pode chamar o camburão porque dizem que o PT é uma quadrilha".

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