O governo federal deve permitir que os trabalhadores saquem até 35% do saldo das contas ativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O resgate vai atingir profissionais que atuam de carteira assinada e que estão empregados. As informações são do jornal Estado de S. Paulo. A possibilidade já havia sido cogitada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, no final de maio.
O percentual autorizado para saque vai depender do valor que a pessoa tem em sua conta. Os cotistas com até R$ 5 mil no fundo poderão pegar 35%; trabalhadores com saldo de até R$ 5 mil terão o resgate máximo de 30%. Já aqueles que tem acima de R$ 50 mil vão poder resgatar apenas 10%.
Como a medida ainda está em estudo, o Ministério da Economia ainda vai definir qual parcela terá direito quem tem entre R$ 10 mil e R$ 50 mil no FGTS.
Existe a possibilidade de o governo anunciar ainda nesta quinta-feira o pacote que visa a animar a economia.
O calendário de liberação poderá ocorrer a partir da data de aniversário, assim como foi feito nas contas inativas. Os trabalhadores que já fizeram aniversário este ano terão direito ao benefício assim que for autorizado, segundo o Estadão.
Saque de trabalhador demitido poderá ser limitado
Uma outra mudança em avaliação é limitar o saque do FGTS de quem é demitido sem justa causa. Hoje, o trabalhador dispensado nessas condições resgata 100% do recurso mais a multa dos 40%.
Limitar ou até mesmo impedir o saque nessa condição é uma ideia que está sendo discutida. Por outro lado, o governo passaria permitir que todo ano seja possível resgatar uma parcela do fundo no mês de aniversário do trabalhador.
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