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ES ganha complexo de geração de energia compartilhada e limpa

ES ganha complexo de geração de energia compartilhada e limpa

As usinas fotovoltaicas ficam em Ibiraçu e vão atender a agências de cooperativa de crédito localizadas no Estado. Companhia já prevê investimento de R$ 35 milhões em expansão

Publicado em 22 de agosto de 2019 às 07:07

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Cooperativa de geração de energia limpa e compartilhada. (Ciclos/Divulgação)

Em uma época de discussão sobre aquecimento global, muitas empresas têm buscado alternativas para geração de energia sustentável, livres de carbono. E o sol tem sido um aliado daqueles que pretendem aproveitar o potencial climático brasileiro para produzir eletricidade.

O Estado acaba de inaugurar o maior complexo de geração de energia compartilhada e limpa do país, projeto da Ciclos, uma nova cooperativa de infraestrutura que nasceu no Espírito Santo e tem como proprietário o Sicoob. A instituição já prepara uma ampliação do sistema e para isso deve investir R$ 35 milhões.

O conjunto de usinas fotovoltaicas, localizado em Ibiraçu, vai ser responsável pela produção de energia elétrica para as agências da cooperativa de crédito que estão situadas na área de concessão da EDP em todo o Espírito Santo.

A produção máxima chegará a 140 mil kWh/mês, o que seria suficiente para abastecer aproximadamente 500 residências. O vice-presidente do Sicoob ES, Arno Kerckhoff, ressalta que o investimento vai gerar a economia de cerca de R$ 85 mil por mês, além de propiciar a preservação do meio ambiente.

“A geração de energia limpa contribui para a redução de gastos e causa menos danos ambientais, evitando, por exemplo, a construção de barragens e a alteração do curso de rios e de nascentes”, ressalta.

A energia produzida por placas solares do complexo também será compartilhada com associados da cooperativa. Inicialmente, 75 pessoas foram convidadas para participar do projeto-piloto de compartilhamento, levando em conta critérios como tempo de associação, proximidade e interesse pelo projeto.

AMPLIAÇÃO

Essa produção deve ser ampliada por meio da construção de outras usinas, o que vai propiciar a inclusão de novos associados no sistema de energia compartilhada. O investimento total, nos próximos 12 meses, chegará a R$ 35 milhões. Assim, a capacidade de atendimento vai aumentar para 2,5 mil residências ou estabelecimentos comerciais.

Regulamentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2015, a geração compartilhada é aquela em que um grupo de pessoas usufrui a energia gerada pelo mesmo sistema.

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Entre os ganhos, está a economia na conta de luz, que pode chegar a 80%. “O compartilhamento é um conceito que permeia o cooperativismo e que contribui para a construção de uma sociedade melhor. Todos os participantes desfrutam dos benefícios e das oportunidades disponíveis”, ressalta Arno Kerckhoff.

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