> >
Câmara cria comissão para investigar vereadora afastada por rachid

Câmara cria comissão para investigar vereadora afastada por rachid

A Câmara tem o prazo total de 90 dias para concluir os trabalhos de investigação

Publicado em 13 de novembro de 2018 às 22:11

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Vereadora Rosinha Guerreira presa por acusação de prática de "rachid". (Divulgação/Câmara de Linhares)

A Câmara Municipal de Linhares criou uma comissão para investigar possíveis atos de improbidade da vereadora Rosa Ivânia Euzébio dos Santos, a Rosinha Guerreira (PSDC), que está afastada do cargo desde 5 de março, acusada pela prática de rachid, quando o parlamentar se apropria dos salários dos servidores que atuam em seu gabinete.

Durante a Sessão Ordinária realizada nessa segunda-feira (12), os vereadores aprovaram a abertura de uma investigação de um processo contra a vereadora pela suposta prática de atos de improbidade administrativa.

Por meio de sorteio, foi criada ainda uma comissão processante para acompanhar e apurar o caso. A comissão é composta pelos vereadores Tobias Cometti, Ricardinho da Farmácia e Gelson Suave, presidente, relator e membro, respectivamente.

A partir de agora, conforme Decreto de Lei, nº201 de 1967, a Câmara tem o prazo total de 90 dias para concluir os trabalhos de investigação.

O CASO

No dia 26 de fevereiro, Rosinha foi presa durante a Operação Salário Amigo, realizada pelo Ministério Público Estadual (MPES). Quatro dias depois, após autorização da Justiça, ela deixou o Centro Prisional Feminino de Colatina e responde a uma ação criminal referente ao caso. Nesse processo, a Justiça determinou que ela fosse afastada do cargo por quatro meses, prazo que se encerrava no dia de de julho, e que houvesse o desconto de 30% nos salários. 

Porém, após uma decisão liminar referente a uma ação de improbidade administrativa na qual a vereadora é acusada rachid, Rosinha permanecerá fora da função por mais seis meses, até janeiro de 2019. A pedido do Ministério Público, o juiz Thiago Albani, da Vara da Fazenda Pública de Linhares, determinou que ela também tivesse os bens bloqueados e sofresse um desconto de 30% no salário para que este valor seja depositado em juízo, conforme antecipou a coluna Vitor Vogas.

SUPLENTE

Conforme determinação da Justiça, Pâmela Gonçalves Maia (PSDC) tomou posse como vereadora suplente de Rosinha Guerreira na Câmara Municipal de Linhares, no dia 12 de março.

Após o afastamento de Rosinha, a defesa de Pâmela entrou com um mandado de segurança e o pedido foi aceito pelo juiz da Vara da Fazenda Pública de Linhares, Thiago Albani de Oliveira.

O OUTRO LADO

O advogado de defesa da vereadora, Helio Maldonado, informou à reportagem que eles não foram notificados sobre a abertura da comissão investigativa e por isso, não teria como comentar o caso.

Este vídeo pode te interessar

 

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais