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Soldado Mello: corpo de PM segue em cortejo para Colatina

Soldado Mello: corpo de PM segue em cortejo para Colatina

"Lamento que ele tenha sido morto justamente por uma violência que tentava combater", desabafa amiga da família

Publicado em 28 de março de 2018 às 18:34

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Após o velório do soldado da Polícia Militar, Afonso Miller Costa de Mello, que morreu por volta das 21 horas desta terça-feira (27), o caixão seguiu em cortejo para a cidade natal do soldado, por volta das 15 horas, em Colatina, região Noroeste do Espírito Santo. 

 

A imprensa não foi autorizada a acompanhar o velório, que aconteceu no quartel da Polícia Militar, em Maruípe, na Capital, mas foi possível ver que muitas pessoas compareceram ao local. Uma amiga do soldado morto chegou a passar mal e precisou ser retirada de maca do quartel.

Uma amiga da família, Antônia das Graças Araújo Messi, pensionista de 69 anos, falou sobre o comportamento do PM. "Ele era uma pessoa muito boa e, desde criança, falava do sonho de ser policial. Lamento que ele tenha sido morto justamente por uma violência que tentava combater", declarou.

O CRIME

O soldado Afonso Miller Costa de Mello. (Reprodução/Facebook)

O policial militar saía de um treino de jiu-jitsu em uma academia do bairro São Torquato, em Vila Velha na manhã de terça feira, dia 20. Dois bandidos, que estavam na esquina da rua César Alcure, se aproximaram do soldado e um dos criminosos efetuou um disparo na cabeça do PM.

Após o disparo, os bandidos fugiram em direções opostas. O soldado conseguiu se arrastar até o meio da rua, quando foi avistado pela delegada Arminda Rodrigues, que passava pelo local em uma viatura descaracterizada, e prestou socorro ao soldado ferido.

MOTIVAÇÃO

Em depoimento, o adolescente apreendido após atirar no soldado admitiu que confundiu o policial com um homem de uma gangue rival do bairro Cobi de Baixo, também em Vila Velha.

INDIGNAÇÃO

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Em entrevistas concedidas no dia do atentado, o secretário Estadual de Segurança Pública e Defesa Social, André Garcia, afirmou que crimes contra policiais eram “atentados contra o estado”.

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