Cerca de 200 pessoas se reuniram na Praia de Camburi, em Vitória, na manhã deste domingo (01), em um protesto contra a impunidade. A passeata foi organizado por familiares e amigos do menino Kauã Sales Butkovsky, de 6 anos, que foi torturado, estuprado e queimado vivo junto com o irmão Joaquim Alves Sales, de 3 anos, no dia 21 de abril, em Linhares. O autor do crime, segundo a polícia, foi o pastor Georgeval Alves, padrasto de Kauã e pai de Joaquim.
A manifestação começou por volta de 10 horas, quando o grupo saiu do fim da Praia de Camburi, próximo ao Hotel Canto do Sol, em uma passeata pacífica pela Avenida Dante Michelini. Os manifestantes vestiam roupas brancas, carregando bolas da mesma cor como uma forma de simbolizar a paz. Além disso, as pessoas faziam gritos de ordem pedido o fim da impunidade de abusadores de crianças e leis mais rígidas para esses criminosos.
Os manifestantes carregaram cartazes com pedido de justiça, além de fotos que relembram não só os irmãos mortos, mas outras crianças que também perderam a vida após abusos sexuais no Estado, como a menina Thayna Andressa de Jesus Prado, estuprada e morta em outubro de 2017, e a menina Araceli Cabrera Crespo, que se tornou símbolo do combate ao abuso sexual de crianças após ser raptada, estuprada e morta em 1973.
O pai de Kauã, Rainy Butkovsky, é um dos organizadores do movimento e estava na manifestação, recebendo apoio de amigos e familiares. Pedestres, motoristas e pessoas que praticam esportes na Praia de Camburi também prestaram solidariedade ao grupo com aplausos e buzinaços.
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