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Polícia quer provar que assassinato de Gerson Camata foi premeditado

Polícia quer provar que assassinato de Gerson Camata foi premeditado

A expectativa é de que o inquérito seja concluído na semana que vem

Publicado em 27 de dezembro de 2018 às 16:55

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Gerson Camata foi assassinado nesta quarta-feira (26) na Praia do Canto, em Vitória. (Vitor Jubini | GZ)

A Polícia Civil do Espírito Santo acredita que o assassinato do ex-governador Gerson Camata foi premeditado. O ex-assessor Marcos Venício Moreira Andrade, de 66 anos, confessou o crime no momento da prisão e a polícia agora trabalha para provar que o crime foi planejado. A expectativa é de que o inquérito seja concluído na semana que vem.

De acordo com a polícia, durante depoimento Marcos Venício não demonstrou qualquer tipo de arrependimento. O ex-assessor alegou que não tinha o costume de andar armado, entretanto, nesta quarta-feira (26), dia do crime, a arma estava engatilhada e o disparo foi feito na direção do coração. 

"Na minha opinião, acredito que o crime tenha sido premeditado, sim. Conforme depoimentos, relatos das testemunhas. Não houve discussão alguma, eles conversavam normalmente. As testemunhas são firmes em dizer que não houve ofensa alguma, uma das testemunhas ouviu toda conversa e, logo em seguida, ele efetuou um único disparo que ceifou a vida do governador", disse o titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, Marcus Vinícius Rodrigues, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (27).

A polícia agora aguarda o depoimento de algumas testemunhas que ainda não foram ouvidas e busca por câmeras de vídeo monitoramento de estabelecimentos da região que possam ter filmado o momento do crime.

EX-ASSESSOR DIZ QUE AGIU SOZINHO

Em vídeo gravado pela polícia, Marcos conta que saiu de casa para renovar o registro da arma, que estava vencido desde 2013, e depois do crime foi até a imobiliária de uma amigo, perto dali, tomar um remédio. Perguntado se além dele, havia a participação de outra pessoa no assassinato, Marcos afirmou que agiu sozinho.

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Marcos contou que viu Camata indo para uma banca quando abordou o ex-governador e comentou sobre o dinheiro dele, que tinha sido bloqueado judicialmente por conta de uma ação impetrada pela vítima e, após uma discussão, efetuou o disparo.

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