Quatro meses depois do assassinato do servidor federal Cláudio Henrique Batista, de 42 anos, o crime ainda é um mistério. Ele foi morto na garagem da casa onde morava, no bairro Colina, em Linhares, região Norte do Estado, em 5 de fevereiro deste ano.
A família de Cláudio acreditava que o crime tinha ligação com seu trabalho, pois ele atuava como assistente de juiz na Justiça Federal de Linhares. No entanto, a Polícia Civil informou, alguns dias após o homicídio, que a linha de investigação era de que a morte do servidor foi crime de mando e não tinha relação com o trabalho da vítima.
Ainda segundo a Polícia Civil, o autor do homicídio utilizou uma pistola 9 milímetros e efetuou nove disparos contra a vítima, que morreu no local. Uma perícia chegou a ser realizada pela Polícia Civil na casa de Cláudio em 6 de fevereiro, dia seguinte do assassinato.
Os policiais tiveram acesso às imagens de câmeras de videomonitoramento, que mostraram o carro do suspeito em frente a casa do assistente de juiz. O acusado ficou no local por mais de duas horas e agiu sozinho, de acordo com a Polícia Civil.
SEGREDO DE JUSTIÇA
Procurada pela reportagem, a assessoria da PC afirmou que o caso é investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Linhares e está sob segredo de Justiça. Outras informações não serão passadas, no momento, para não atrapalhar o andamento das investigações, finaliza a nota.
FAMÍLIA SE MUDA
Vizinhos contaram para a TV Gazeta Norte que a família de Cláudio não mora mais na casa onde aconteceu o crime.
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