O delegado da Polícia Federal e ex-secretário de Justiça do Espírito Santo Walace Tarcísio Pontes, preso na madrugada desta sexta-feira (30) por embriaguez ao volante, pagou R$ 1 mil de fiança após a batida.
O ex-secretário se envolveu em um acidente no cruzamento da Avenida Rio Branco com a Reta da Penha. Segundo informações da Polícia Militar, Walace apresentava sinais de embriaguez, como olhos vermelhos, odor de álcool no hálito, dificuldade no equilíbrio e fala alterada.
De acordo com informações da PM, Walace se negou a fazer o teste do bafômetro. O caso foi registrado na 1ª Delegacia Regional de Vitória.
IMAGENS
Demanda pelo Gazeta Online, a Prefeitura de Vitória informou que as imagens do acidente estão à disposição da polícia.
O OUTRO LADO
Na manhã desta sexta-feira, a reportagem falou com o delegado por telefone. Perguntado sobre ter sido autuado por embriaguez ao volante, respondeu que não, que foi apenas um acidente. Disse que se negou a fazer o teste porque não gostou da forma como foi tratado por um policial. Veja a entrevista na íntegra.
O QUE DIZ A POLÍCIA MILITAR
Questionada pela reportagem do Gazeta Online, a Polícia Militar informou como ocorreu a abordagem e o registro do acidente que envolveu o delegado e ex-secretário Walace Tarcísio Pontes na madrugada desta sexta-feira (30). Confira a nota na íntegra:
"A Polícia Militar informa que realiza seus procedimentos de abordagem de forma técnica e com a segurança e cordialidade proporcional a cada caso. O condutor em questão, na ocasião da abordagem, portava arma pistola 9mm e apresentava sinais de embriaguez alcoólica.
Apesar desse contexto, ao ser solicitado, não apresentou documentos de identificação pessoal ou do armamento, tendo sido conduzido à Primeira Delegacia Regional, conforme determina a legislação, sem o uso de algemas.
A PM informa ainda que foi facultado ao condutor, cordialmente, o acompanhamento de plantonista da instituição à qual disse pertencer, o que fora por ele voluntariamente dispensado.
A negativa em submeter-se ao teste de alcoolemia, quando solicitado por agente da autoridade de trânsito, embora não gere as provas materiais necessárias às sanções penais previstas no Código Brasileiro de Trânsito, acarreta em graves e onerosas sanções administrativas.
Os motivos pelos quais os condutores negam-se a submeterem-se ao teste de alcoolemia são de cunho pessoal, mas certamente não estão relacionados ao bom trabalho realizado por nossos policiais militares."
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