Especial Guarapari


Os encantos das Três Ilhas, em Guarapari

Passeio até o local reserva aventuras, conhecimento sobre a natureza e paisagens deslumbrantes

Lauro Narciso

As Três Ilhas, um arquipélago na região costeira de Guarapari, são um convite irrecusável aos amantes da natureza. Se já na superfície o visual é paradisíaco, as belezas submersas são ainda mais encantadoras. Com águas rasas e uma fauna marinha riquíssima, o local é propício para o mergulho contemplativo e aparece como mais um importante atrativo turístico na cidade.

“O visual de superfície é muito bonito, realmente paradisíaco. São ilhas desertas com uma boa floresta e baías abrigadas com águas bem clarinhas. As pedras e o verde da mata formam uma paisagem bem singular”, afirma o instrutor de mergulho e proprietário da Agência de Viagens e Mergulho Atlantes Guarapari, Julio Yaber.

Visite

Para conhecer esse paraíso natural, é preciso navegar aproximadamente 1h30. Além da Atlantes, escunas que ficam ancoradas no canal da cidade, como a Escuna Indiana, também oferecem passeios até o local.

 

 

No passeio da Atlantes, os grupos costumam embarcar às 8h. O ponto de encontro é a sede da empresa, que fica no Centro de Guarapari. O valor é R$ 160, por pessoa, e a duração é de seis horas, vai até as 14h. Nesse período, é possível explorar as águas claras da região. Uma das opções é fazer o snorkeling, um mergulho de superfície em que o praticante usa máscara, respirador e nadadeiras.

Outra possibilidade é um mergulho de batismo, que custa R$ 190 adicionais. Neste caso, o praticante alcança uma profundidade maior, usando roupa especial e cilindro com ar comprimido, com apoio e orientação de um instrutor.

“O mergulho é bem tranquilo, é o mais simples que temos aqui no Estado, provavelmente. É mais fácil e tem menos desafios para os iniciantes”, explica Julio.

Já a Escuna Indiana costuma agendar os passeios previamente e abrir vagas para interessados. Para grupos fechados que queiram contratar a escuna, o mínimo é de 35 pessoas. Mas a empresa também conta com um barco menor, que leva até 12 pessoas. O passeio custa R$ 100, por participante, e tem seis horas de duração, saindo do canal do Centro da cidade. As viagens dependem das condições de mar e de vento.

Foto: Divulgação

“É um paraíso, um patrimônio que a cidade tem, um lugar único. As pessoas vão até lá em busca de contato com a natureza, paz interior, aventura, e para ver a biodiversidade que o local oferece”, defende a responsável por agendamento e vendas na Escuna Indiana, Cláudia Pitanga.

Tradição entre amigos

Atraídos por essas e outras características, um grupo de amigos costuma visitar as ilhas pelo menos uma vez por ano. De acordo com o videomaker Tiago Ferri, o passeio é uma oportunidade para se desligar do dia a dia e confraternizar diante de uma paisagem inesquecível.

 

 

“As trilhas são lindas; e o visual, de tirar o fôlego. Ver o pôr do sol da ilha também é encantador, juntar uma turma para fazer um luau é melhor ainda, vira uma grande confraternização. É um momento único de reunir os amigos, deixar um pouco a tecnologia de lado, curtir a natureza e jogar conversa fora. A gente sente que chega de lá renovado, e isso acabou virando uma tradição, todo ano estamos lá”, diz.

Foto: Divulgação

Apesar do nome, o arquipélago é composto por cinco ilhas: Quitongo, Cambaião, Guanchumbas, Leste-Oeste e Guararema, que ficam a aproximadamente três quilômetros da costa. Elas fazem parte da porção marinha da Área de Proteção Ambiental de Setiba e, segundo o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), registram uma das maiores biodiversidades de ecossistemas marinhos do Brasil

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Esquina da Cultura: música, arte e gastronomia para curtir o frio em Guarapari

Evento alavanca o turismo de inverno na cidade com shows nacionais e locais

Divulgação

Após duas edições de absoluto sucesso, a Esquina da Cultura - evento que reúne música e gastronomia com entrada gratuita - apresentou aos turistas e moradores uma versão antes pouco explorada de Guarapari. Em uma cidade marcada pela proximidade entre praias e montanhas, a festa provou aos visitantes que é possível sentir o gostinho do inverno sem sair do litoral. Já para o comércio, o evento deu ao setor a oportunidade de usar o climinha frio para aquecer as vendas.

“Guarapari sempre foi colocada como cidade de praia, e nós estamos fazendo esse outro link hoje. Guarapari também é cidade de inverno. A Esquina da Cultura veio para fomentar esse tipo de turismo por aqui”, reforçou a secretária municipal de Turismo, Letícia Regina.

A festa, que já faz parte do calendário anual do município, acontece sempre nos dois últimos finais de semana de julho, na Avenida Joaquim da Silva Lima, no Centro. Este ano, será realizada nos dias 19, 20, 26 e 27.

A programação conta com atrações musicais nacionais, como Nando Reis, Vanessa da Matta, 14 Bis, Roberta Campos, Luiz Ayrão e Toni Garrido. Artistas locais também sobem ao palco. Já estão confirmados nomes, como Vanessa Loyola, Tropical Croud e Alecsandro Rodrigues.

Também fazem parte do cronograma apresentações teatrais, corais infantis e adultos e manifestações artísticas, como pinturas feitas ao ar livre.

A estrutura será composta por quatro palcos e a já tradicional passarela da gastronomia, onde estão reservadas 30 vagas para food trucks; e cinco, para food bikes. Lounges com bancos e mesas estarão dispostos na área para garantir o conforto dos visitantes.

Os restaurantes e comércios locais também funcionam durante o evento. A prefeitura ainda promete uma decoração no estilo germânico. “É uma festa muito bonita, familiar. Todo ano esperamos por esse evento, que está crescendo, virando tradição e atraindo muita gente, desde os turistas de outros estados até os que moram em Vitória e Vila Velha, por exemplo, que veem a festa como um motivo a mais para visitar Guarapari”, disse a empresária Helaine Pinheiro.

Se, por um lado, os quatro dias de programação cultural e gastronomia garantem mais uma opção de lazer para a população, por outro, os comerciantes aproveitam a movimentação para aquecer a economia local.

De acordo com a comerciante Viviani Bosco, até a boutique de roupas femininas que ela tem na região experimentou o aumento nas vendas.

“A Esquina da Cultura veio como um divisor de águas cultural em nossa cidade, trazendo divulgação espontânea e aumento em número de vendas no comércio e na rede hoteleira de Guarapari. Já é o evento mais comentado e esperado pelos moradores e turistas”, disse.

Para a prefeitura, esse tipo de retorno vindo daqueles que se divertem e que lucram com a iniciativa é a garantia de que a edição deste ano será ainda mais aguardada. A expectativa do município é de que, por dia, cerca de 15 mil pessoas participem da festa.

“Já é um sucesso. Temos essa resposta dos turistas, dos moradores e, principalmente, do trade turístico, no ramo de hotelaria, gastronomia e comércio. O que queremos é essa movimentação na cidade. Estamos movimentando a cadeia produtiva de emprego e renda”, comemora a secretária.

Programação

3ª Esquina da Cultura

 

 

Data: 19, 20, 26 e 27 de julho

Onde: Avenida Joaquim da Silva Lima, no Centro de Guarapari

Entrada: gratuita

Programação

Dia 19

 

 

14 bis

Moxuara

Alecsandro Rodrigues

Cleisla Gusmão

Dia 20

Luiz Ayrão

Guilherme Lemos

Mirano Shuller

Tropical Croud

Dia 26

Nando Reis

Roberta Campos

Banda Talentos

Vanessa Loyola

Rayssa Castro

Dia 27

Toni Garrido

Vanessa da Mata

Instrumental Maestro Mauro

Banda Vox

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Em Guarapari, o amor está no ar, no mar e na balada

Cidade tem opções de passeios e presentes incríveis para os apaixonados

Divulgacao/Atlantes

Se o amor é sinônimo de diversidade e liberdade, as formas de agradar a quem se ama também podem ir das tradicionais às mais surpreendentes. E já que não há limites quando o assunto é paixão, os presentes de Dia dos Namorados, comemorado no próximo dia 12, também não precisam obedecer a nenhuma regra. Para quem opta por fugir do comum, sobram ideias!

Para os mais românticos, um jantar especial em um restaurante pode ajudar a tornar a data inesquecível. Ou, quem sabe, um dia na praia ou na cachoeira seja uma ótima proposta para passar mais tempo juntos. Também é possível fugir do comum e apostar em passeios radicais como forma de presentear. Já pensou em levar seu parceiro às alturas com um salto de paraquedas ou um voo de paramotor?

Casais Aventureiros

Para os casais que curtem aventura, uma opção de presente radical é o salto de paraquedas. Para saltar, o interessado deve procurar a escola de paraquedismo localizada na cidade, Skydive. O responsável, Tiago Cardozo, explica que os saltos devem ser agendados. O valor fica entre R$ 820 e R$ 1.050.

 

Outra possibilidade de levar o amado literalmente às nuvens é o voo duplo de paramotor, um equipamento que une um parapente a uma hélice/motor, responsável por dar o impulso e a velocidade ao praticante. O vice-campeão brasileiro na modalidade, Tamy Suhett, tem uma escola onde treina e forma pilotos, além de oferecer voos panorâmicos. Eles duram de 15 a 20 minutos e podem ser realizados qualquer dia, desde que agendados. O passeio custa R$ 250, por pessoa, com direito a fotos e vídeo.

Há, ainda, a opção de presentear o parceiro com um mergulho. Para os iniciantes, a Operadora Atlantes oferece um mergulho guiado por um instrutor. Ele pode ser feito em uma saída embarcada, que dura seis horas.

Nesse passeio, o grupo navega até as ilhas de Guarapari. Um instrutor acompanha cada pessoa usando equipamento completo, e o mergulho pode chegar a até 12 metros de profundidade. Os mais sortudos podem encontrar tartarugas, arraias e até golfinhos no fundo. O custo da aventura, incluindo todos os equipamentos, guia de instrutores, assistentes de superfície e serviço de bordo, é de R$ 350. O valor pode ser pago em até seis parcelas.

 Para os casais que curtem aventura, uma opção de presente radical é o salto de paraquedas
Para os casais que curtem aventura, uma opção de presente radical é o salto de paraquedas
Foto: Divulgacao/Skydive

Casais Sossegados

 

Por outro lado, nem é preciso gastar muito. Com tantas belezas naturais, um passeio pelas praias e cachoeiras da cidade pode garantir um momento inesquecível ao lado da pessoa amada. Nessa pegada de sossego em contato com a natureza, a dica é optar por alguma das mais de 50 praias espalhadas pelo litoral do município. Algumas, como a Praia do Morro, Bacutia, Setiba e Areia Preta são mais movimentadas. Mas também há as menores e menos visitadas, dependendo do dia, como a da Areia Vermelha, a do Boião e a do Ermitão.

Um pouco mais longe do centro da cidade, a água salgada do mar dá lugar à água doce das cachoeiras. Há, pelo menos, quatro quedas d’água na lista das mais frequentadas, além de algumas menores. Todas ficam em áreas particulares, na zona rural do município.

Em Buenos Aires, está uma das mais populares, a Cachoeira do Turco, do Barbudo ou do Nasser. Ela fica localizada a 9 km do trevo de Guarapari, pela BR-101. É preciso seguir por uma trilha no meio da mata. Não é cobrada uma entrada, mas pode-se deixar uma contribuição voluntária.

Um pouco mais distante, na comunidade de São Félix, a cerca de 35 km do trevo de Guarapari, na BR-101, está a Cachoeira do Bravin. O local também é conhecido como Cachoeira de Cabeça Quebrada, do Felix ou de Iracema. Tem seis quedas d’água, área para camping e serviço de bar. Os donos da propriedade cobram uma taxa de R$ 2 para entrada.

 

Já a Cachoeira do Morosini fica na localidade de Pau D’Óleo. A partir do trevo de Guarapari, vá no sentido Rio de Janeiro pela BR-101, por cerca de 14 km e, depois, vire à direita. Em seguida, é só seguir por cerca de cinco minutos por essa estrada e chegar até a propriedade. O valor de entrada é de R$ 3, por pessoa.

Casais Românticos

Os românticos de plantão podem contar com a programação dos restaurantes da cidade, que preparam ações especiais para a data. Em alguns estabelecimentos, haverá música ao vivo e instrumentistas para embalar o jantar dos apaixonados, no dia 12.

 

No Katakas, haverá dueto acústico de piano e violino com Marcos Zago e João Marcel. O restaurante também promete um menu especial para o dia, com o valor de R$ 96, por pessoa, além do cardápio tradicional. O Katakas fica localizado no Morro do Atalaia. Por se tratar de um data comemorativa, é recomendado fazer reserva.

No Dal Mare, o Dia dos Namorados vai inspirar uma decoração diferenciada. A música ficará por conta de maestro, tocando Jazz instrumental. Os pratos custam a partir de R$ 80. O restaurante fica na Praia do Morro. O Sabor e Arte, também na Praia do Morro, vai contar com a apresentação de um saxofonista no jantar do dia 12.

O restaurante Katakas também promete um menu especial para o Dia dos Namorados
O restaurante Katakas também promete um menu especial para o Dia dos Namorados
Foto: Divulgacao/Katacas

Casais Baladeiros

E se é na balada que muitos casais se conhecem, por que não curtir uma noitada ao lado do companheiro? O Dia dos Namorados cai em uma quarta-feira, mas vale a pena esperar para aproveitar em festas promovidas pelas casas noturnas da cidade. Na Luazul, a tradicional Love Generation, festa que celebra a data, acontece este ano no dia 22 de junho. A programação ainda não foi definida.

 

No Mex Steak & Beer tem festa na semana dos Namorados. A sexta-feira (14) vai ser ao embalo da dupla João Fellipe e Rafael. Já o sábado (15) fica por conta de Deyvisson e Marcelo. As opções são muitas. Da aventura à balada, o importante é que o amor prevaleça!

Especial Guarapari


Trilhas garantem aventura e revelam cenários paradisíacos

Há caminhos que terminam em praias, outros levam a belas cachoeiras

Divulgação

Em Guarapari, os caminhos de terra cercados por verde são o cenário perfeito para quem busca aventura ou sossego. Além de possibilitar a prática de esportes, desde os mais moderados aos mais radicais, as trilhas também são uma alternativa para os adeptos da meditação ou, simplesmente, para aqueles que procuram relaxar em contato com uma natureza deslumbrante.

À medida em que as trilhas no meio da vegetação deixaram de ser apenas “caminhos” e passaram a ser usadas para o lazer, elas também foram ganhando outras utilidades. Na cidade, as mais populares são a do Parque Natural Municipal Morro da Pescaria, no final da Praia do Morro, e a do Parque Estadual Paulo Cesar Vinha, em Setiba.

Foto: Divulgação

Na primeira, o trajeto é de pouco mais de um quilômetro e leva até a Praia do Ermitão, com sua pequena faixa de areia cercada pela vegetação nativa. No meio do percurso, é possível pegar uma trilha menor para chegar à Praia da Areia Vermelha, menos frequentada. Outro caminho alternativo, conhecido como “Trilha do Descidão”, dá acesso ao costão rochoso em frente à Ilha da Raposa.

Já a trilha do parque, em Setiba, tem aproximadamente 2,5 quilômetros, e o visitante tem a oportunidade de observar lagoas, dunas, planícies alagadas e inúmeras formações vegetais, como a Mata Seca, a Floresta Permanentemente Inundada e a vegetação pós-praia.

Foto: Divulgação

Dotados de uma energia que só a natureza oferece, ambos os caminhos já serviram de cenário para o evento “Trilha com Meditação”, organizado pela Fundação Arte de Viver, que atrai dezenas de pessoas.

“A Fundação já promovia esse evento no Estado, mas ainda não tinha vindo para Guarapari. Unir um passeio interessante, em contato com a natureza, à atividade física e, ainda, à meditação, é extremamente benéfico à saúde, em todos os aspectos. Dessa forma, energizamos o corpo, a mente e alma, elevando consideravelmente a qualidade de vida”, disse a advogada Elisa O’Neil, que organizou os encontros.

Foto: Divulgação

Outra opção que une caminhada e belas paisagens é o trecho que vai da Praia da Cerca até Setiba, passando por várias outras praias. O percurso não constitui exatamente uma trilha, mas faz parte do trajeto percorrido por fiéis durante os Passos de Anchieta, e acabou sendo “adotado” pelos amantes de aventura e natureza.

Nesse caso, o passeio pode começar na Praia do Morro, seguindo pela Praia da Cerca e contornando o condomínio Aldeia da Praia. Dali, o percurso segue pelas praias dos Adventistas, Três Praias, do Morcego, do Boião, Santa Mônica e Setiba.

“O que me atrai é o contato com a natureza. Nessa trilha, o que eu gosto mais é justamente o fato de ter muitas paisagens. Nela, você passa por várias praias, mais de dez, se não me engano”, afirma a universitária Litza Aoni.

Radical

A alguns minutos das praias, a zona rural do município revela outras opções para os mais aventureiros. No distrito de Buenos Aires, há vários percursos que são utilizados para caminhada, corrida, Mountain Bike e Motocross. A maioria tem como ponto de partida o campo de futebol da região.

O treinador Felipe Rocha, que organiza eventos de corrida, conta que uma das mais populares é a chamada Trilha da Muralha.

Os terrenos são variados e envolvem transições de subidas, descidas, asfalto, trilhas, estradas de chão, pastos, rios e cachoeira.

“Tem opções de treino fáceis, difíceis, para os que estão começando, ou para os amantes da corrida que já são mais avançados. Os benefícios principais são basicamente dois: o ar puro que a natureza oferece; e o tipo de trajeto, que é sempre mais desafiador no sentido físico, porque é montanhoso, com pedras, buracos, e traz mais desenvolvimento muscular”, pontua o treinador.

De acordo com o Felipe, o ideal é que os percursos sejam feitos em grupo, na companhia de alguém que já conheça o trajeto.

Ainda na região de Buenos Aires, também há uma pequena trilha que leva à Cachoeira do Barbudo, também conhecida como do Turco ou do Nasser. Chegando na comunidade, deve-se virar à esquerda no Bar do Ademir e 500 metros depois há uma placa indicando para a estrada à direita, passando por uma ponte estreita. Depois disso, basta seguir mais 1,5 km até o estacionamento do Sítio Nasser. Depois, é preciso seguir pela pequena trilha no meio da mata.

Diante de tantas opções, a dica é montar um grupo animado, marcar a data e se divertir, seja com a prática de esportes ou por meio da mera contemplação da natureza. “Nos dias de hoje, a rotina nos suga e acabamos nos afastando da natureza. Esse tipo de programa resgata essa essência e nos reaproxima de nós mesmos. É viciante!”, conclui Elisa O’Neil.

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Torta capixaba reúne gerações e movimenta a economia em Guarapari

Torta feita com bacalhau, palmito e frutos do mar é prato típico do Espírito Santo que não pode faltar na Semana Santa.

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Foto: Divulgação

Seja nas casas ou nos restaurantes mais consagrados, tradição é passada de pais para filhos.

Prato típico do nosso estado e servido, principalmente, durante a Semana Santa, a torta capixaba revela uma tradição passada de pais para filhos e que reúne gerações em volta da mesa. Por trás de cada ingrediente e das várias etapas que envolvem o modo de preparo, a receita carrega memórias que ajudam a contar a história de muitas famílias guaraparienses. No comércio, além de garantir o legado de vidas inteiras dedicadas à culinária, a torta movimenta a economia e gera renda.

A receita tem como base o bacalhau e o palmito fresco, na versão mais simples, mas também pode levar frutos do mar, como camarão, sururu e siri desfiado.

O prato existe há centenas de anos e teve como origem a abstinência do consumo de carne vermelha praticada pelos religiosos durante o período da Quaresma. É uma receita tradicionalmente preparada para a Sexta-feira da Paixão, dia em que os católicos relembram a crucificação e morte de Jesus Cristo.

Mas o que começou com uma motivação religiosa hoje é uma marca culinária no Espírito Santo, que tem o poder de reunir famílias e amigos. Na casa do pescador aposentado Gerinho Vieira Lima, de 72 anos, a tradição já dura décadas.

“Meus pais sempre faziam a torta. Naquela época, era uma dificuldade danada, não tinha forno e eles assavam com carvão. Eles morreram e eu fiquei. Eu fazia para a família, depois começaram a vir os amigos do meu filho. Todo ano eu ponho uma tortinha aqui para os meninos, não pode faltar”, disse.

A cada ano, a quantidade de gente que chega para experimentar a iguaria aumenta. Atualmente, as confraternizações reúnem aproximadamente 30 pessoas e Gerinho precisa preparar cerca de oito bandejas de torta. “Os amigos do meu filho vêm com esposas, namoradas, filhos, e o quintal enche. Eu me sinto realizado”, disse.

Nos restaurantes não é diferente. Em muitos deles, a receita servida aos clientes é uma herança familiar. “Eu aprendi a receita com os meus pais. Meu pai é capixaba, então aprendeu da raiz. E foi passando para a família. O segredo é o amor, pois trabalhando com amor tudo sai bem feito. É tudo tradicional, mas feito com carinho e dedicação”, disse Beatriz Mozer, à frente do Pratão Capixaba há cinco anos.

Lá, uma torta similar à tradicional, feita com filé de peixe, é servida durante o ano inteiro, às quartas e sexta-feiras. Na Semana Santa, o restaurante oferece as opções de torta com bacalhau, palmito e repolho no bufê. Por encomenda, é possível pedir a receita que leva frutos do mar. O preço varia entre R$ 53 e R$ 75 o quilo da torta, dependendo do tipo.

Em Meaípe, no restaurante Gaeta, quem coordena a preparação da torta capixaba é o chefe de cozinha Leonardo Vieira. Foi observando o pai, Inhozinho Vieira, que ele tomou gosto pela culinária e hoje mantém a tradição.

“Desde os 15 eu via a minha família fazendo a torta no restaurante, mas só foi depois dos 30 que eu realmente assumi a preparação. É um processo que envolve a família toda, pois a gente não consegue fazer uma torta sozinho, é algo trabalhoso e que envolve muitas etapas. Tenho muito orgulho de preparar algo para um momento de comunhão, de festividade”, disse.

No Gaeta, também é possível encontrar a torta capixaba durante o ano inteiro. Todos os dias, a receita é preparada no restaurante, segundo o chef. “Às vezes, vinha turista de fora e ficava perguntando pela torta. A gente optou por começar a vender o ano todo para atingir esse público de visitantes que ficava curioso”, explicou Leonardo.

As tortas têm cerca de 700 gramas e custam em torno de R$ 140, se feitas por encomenda. Nesse caso, o cliente leva a torta e também a panela de barro onde ela é preparada como brinde. No restaurante, o prato custa cerca de R$ 120, com entrada e sobremesa.

Em suas várias versões - desde a feita em casa, com a família em volta, até as mais requintadas - a torta capixaba é um tesouro culinário do Espírito Santo. Que tal unir as alternativas e preparar em casa a receita de um restaurante? O Pratão Capixaba disponibilizou a sua. Veja:

Faça você mesmo!

Ingredientes

•200g Bacalhau dessalgado, cozido e desfiado

•200g Camarões médios frescos e limpos

•200g Carne de siri desfiada

•200g Sururu cultivado

•200g Peixe branco cortado em cubos

•600g Palmito pupunha fresco picado em cubos(aferventado em água com pouco sal ou cozido no vapor )

•100ml Azeite de oliva extra virgem

•100g Cebola branca cortada em cubos pequenos

•50g Alho picado

•100g Tomates cortados em cubos pequenos sem sementes

•01 maço Coentro picado

•20ml Óleo de Urucum ou 01 colher de sobremesa de colorau)

•100g Azeitonas verdes inteiras

•06 unid. Ovos

•10ml Suco de limão

•QB Sal

•QB Pimenta do reino moída na hora ou pimenta de cheiro

•100g Cebola branca cortada em rodelas não muito fininhas

Modo de fazer:

1º: Em panela, aqueça metade do azeite reservando o restante para untar a panela de barro, na qual vai se colocar a torta para assar.

2º: Quando o azeite estiver quente, junte a cebola picada em cubos pequenos até que fique transparente e em seguida adicione o alho. Refogue um pouco mais.

3º: Acrescente o tomate picado e o urucum (colorau). Mexa e deixe o tomate murchar.

4º: Em seguida adicione o sururu, o siri e o bacalhau e mexa. Coloque o peixe e o camarão. Mexa e aguarde por 5 minutos para o camarão ficar rosado.

5º: Junte o suco do limão, misture e introduza o palmito e o coentro. Deixe esfriar.

6º: Quando estiver frio, pegue os ovos, separe as claras das gemas. Reserve as claras e bata as gemas. Em seguida, misture as gemas batidas à massa dos frutos do mar com o palmito para dar liga.

7º: Unte a panela de barro com o azeite restante. Pré aqueça o forno em 180ºC.

8º: Bata as claras em neve. Coloque a mistura na panela de barro e cubra-a com as claras em neve. Distribua por cima as cebolas em rodelas com uma azeitona em cada rodela de cebola.

9º: Leve a torta ao forno pré-aquecido a 180° C por aproximadamente 30 minutos ou até que as claras fiquem secas e douradas.

10º: Retire do forno, coloque a panela no suporte de ferro e sirva.

 

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Guarapari além do mar

Com enorme potencial histórico, cultural e ecológico, Guarapari convida a conhecer atrativos que vão além das famosas e inesquecíveis praias

Sagrilo

Famosa pelas mais de 50 praias, Guarapari atrai milhões de turistas em busca de sol e de mar o ano todo. Mas, não tão distante do bater das ondas, atrativos ligados à história, cultura e diversidade fazem com que a região ofereça um roteiro ainda mais completo.

Pouco exploradas turisticamente, as rotas histórica, rural e ecológica reservam boas surpresas aos visitantes. A programação alternativa inclui visitas às tradicionais feirinhas da cidade, a região de montanhas, parques naturais e às construções antigas do Centro.

Rota Histórica e Cultural

Alguns exemplos do rico acervo histórico de Guarapari são a Igreja Antiga Matriz, as Ruínas Nossa Senhora da Conceição, o Cemitério São João Batista, o Radium Hotel e a Casa da Cultura.

Cada um deles, a seu modo, ajuda a contar a trajetória da cidade. A abertura do cemitério, por exemplo, é um dos “causos” lembrados pelos mais antigos. Para inaugurá-lo, foi necessário pedir um defunto emprestado a Benevente, atual município de Anchieta.

“Dizem até que isso serviu de inspiração para a novela ‘O Bem Amado’. Não temos como confirmar, mas existe esse rumor”, disse a assessora de Desenvolvimento Cultural, Helione Bacovis.

Pela proximidade geográfica, é possível conhecer as construções durante um tour a pé, com duração média de duas horas. Também há a opção de fazer uma visita monitorada com guias de turismo credenciados (confira no box ao lado).

Rota Rural

Um pouco mais longe, a cerca de 15 quilômetros do Centro, a zona rural da cidade proporciona contato com a natureza, além de um clima de paz e tranquilidade. Por lá, é possível encontrar trilhas, cachoeiras e delícias culinárias produzidas na região. 

A comunidade mais famosa é a de Buenos Aires, onde fica a Cachoeira do Turco, em uma propriedade privada. A área integra a chamada Rota da Ferradura, que começa na comunidade de Boa Esperança.

No caminho até lá, ainda é possível apreciar uma vista panorâmica da cidade do mirante da Pedra do Elefante.

Rota Ecológica

Outra opção é visitar o Parque Paulo César Vinha, uma reserva ecológica que abriga - além de praia - dunas, manguezais, vegetação típica de restinga, mirante e a lagoa dos Caraís - mais conhecida como Lagoa da Coca-Cola, por causa da coloração da água.  

 

 

O parque foi criado com o intuito de preservar uma faixa contínua de restinga, um dos ecossistemas mais ameaçados da Mata Atlântica. Lá, todo o passeio é feito por trilhas, que têm cerca de quatro quilômetros. O acesso é pela Rodovia do Sol, na altura de Setiba.

Também é possível visitar o manguezal presente na cidade, um ecossistema exclusivamente tropical conhecido pelo cinturão verde que o envolve.

De acordo com a prefeitura, o acesso aos atrativos deste circuito estão localizados na região central da cidade. A Escuna Guarapari, que realiza um passeio pela área, fica no entorno do canal.

Feiras

Já as feiras aparecem como uma opção de passeio e compras. Nelas, moradores e visitantes encontram artesanatos e lembranças da cidade. Tradicionalmente, há a Feirinha do Radium Hotel e a Feira Hippie, localizadas na Praça Ciriaco Ramalhete, no Centro.

 A cidade ainda tem outras duas feiras, que ficam na avenida Beira Mar, na Praia do Morro: o Centro Comercial da Onda e o Shopping Praia do Morro.

Durante o verão, também é realizada a Feira Interestadual de Negócios do Artesanato de Guarapari (FEINARTG), que, em 2019, acontecerá no espaço do Siribeira Club, também no Centro, até 27 de janeiro.

Saiba

As visitas monitoradas com guias devem ser agendadas com o departamento de Cultura da Secretaria Municipal de Esporte, Cultura e Turismo.

Telefone: (27) 3261-0271

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Em Guarapari é verão o ano inteiro

Além da temperatura agradável, festas e shows no feriadão da Independência são uma prévia do que vem por aí na época mais aguardada do ano na Cidade Saúde. Confira a programação

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Um dos destinos mais procurados no Estado pelos turistas, principalmente no verão, Guarapari não perde seus encantos nem mesmo durante o inverno. Quem está na cidade nesta época do ano garante que, mesmo no período entre junho e setembro, o clima gostoso convida para um banho de mar.

A característica faz com que a cidade seja encarada como uma opção de passeio em qualquer estação ou época do ano. De janeiro a janeiro, é possível aproveitar todos os atrativos que este paraíso natural tem a oferecer, seja com a prática de esportes, como o surfe e stand-up paddle, seja curtindo o fim de tarde rodeado de amigos na areia da praia.

Muitos visitantes e moradores até brincam com essa “versatilidade”. Nas redes sociais, fotos tiradas na praia em pleno mês de agosto, por exemplo, vêm acompanhadas da frase “tem um verão no meu inverno”.

O dentista Kaio Cometti, de 25 anos, foi um dos que entraram nessa brincadeira. Ele é morador de Guarapari e conta que até a paisagem fica mais bonita nesta época.

“Guarapari é uma cidade que dá para curtir o ano todo. Como aqui é difícil fazer frio, reunimos os amigos nos finais de semana, vamos à praia e esperamos pelo pôr do sol, batendo papo. Inclusive no inverno, quando parece que ele fica ainda mais bonito. É uma espécie de ‘esquenta’ para sair à noite. Aqui, só fica parado quem quer”, brincou o jovem.

"Guarapari": "Praia da bacutia é um dos points mais badalados da cidade durante todas as estações do ano"
"Guarapari": "Praia da bacutia é um dos points mais badalados da cidade durante todas as estações do ano"
Foto: Divulgação

Badalação

Além da curtição nas praias durante o dia, os feriados do segundo semestre do ano garantem a badalação à noite. Casas de show, bares e boates abrem as portas no feriadão da Independência e dão um gostinho do que está por vir no verão.

Uma das principais atrações é a Copa Atlética Praia (CAP), um festival universitário que reúne festas e competições esportivas entre as Associações Atléticas Acadêmicas do Estado. A programação começa na próxima quinta-feira (6) e vai até domingo (9). Serão oito shows nacionais e mais de 20 atrações distribuídas entre espaços famosos na cidade, como Luazul, Multiplace Mais, Thale e Arena Premium.

Artistas e bandas, como Sorriso Maroto, Bruninho e Davi, Atitude 67, Mc Don Juan e Illusionize, serão os responsáveis por garantir o agito. Os pacotes para curtir as festas custam de R$ 99,99 a R$ 480,99, mas os ingressos também podem ser comprados separadamente.

Além da Copa Atlética Praia, outras casas, como o Mex Steak & Beer, também garantem a diversão durante o feriado. Por lá, são esperados artistas, como Glauco e Felipe Brava.

127 anos de encantos

No próximo dia 19, a cidade completa 127 anos de emancipação política. A comemoração vai acontecer entre os dias 18 e 22, com uma programação repleta de shows locais e nacionais. A festa vai acontecer em um terreno na Avenida Copacabana, na Praia do Morro, ao lado da Paróquia Sagrada Família. Segundo a prefeitura, a lista oficial com todas as atrações, datas e horários será divulgada na próxima semana.

Confira as atrações

Quinta-feira (6)

Bruninho & Davi e Pedro Sampaio

Local: Luazul - R. Servidão III, Nova Guarapari

Horário: 22h

Preço: a partir de R$ 40

Classificação: 18 anos

Glauco

Local: Mex Steak & Beer - Av. Beira Mar, 2700, Praia do Morro

Horário: 22h

Preço: R$15

Classificação: 18 anos. Menores entre 16 e 17 anos somente acompanhados por pais ou representante legal.

Sexta-feira (7)

Sunset Paradise - Cat Dealers, Lothief e Victor Kill.

Local: Thale - Av. Viña Del Mar, Enseada Azul

Horário: 15h

Preço: a partir de R$ 90

Classificação: 18 anos

JonJon é atração no Multiplace Mais
JonJon é atração no Multiplace Mais
Foto: Divulgação

JonJon - o Baile e Atitude 67

Local: Multiplace Mais - Rua A, Meaípe

Horário: 22h

Preço: a partir de R$ 70

Classificação: 16 anos. Menores entre 14 e 15 anos somente acompanhados por pais ou representante legal. Club Maritmo: 18 anos.

Felipe Brava

Local: Mex Steak & Beer - Av. Beira Mar, 2700, Praia do Morro

Horário: 22h

Preço: R$15

Classificação: 18 anos. Menores entre 16 e 17 anos somente acompanhados por pais ou representante legal.

Sábado (8)

Sunset Paradise - Illusionize, Jord, Wood2Tech e Evokings

Local: Thale - Av. Viña Del Mar, Enseada Azul

Horário: 15h

Preço: a partir de R$ 70

Classificação: 18 anos

Sorriso Maroto agitam a Multiplace
Sorriso Maroto agitam a Multiplace
Foto: Divulgação

sorriso Maroto (ft. Thiago Martins) e Mc Don Juan

Local: Multiplace Mais - Rua A, Meaípe

Horário: 22h

Preço: a partir de R$ 70

Classificação: 16 anos. Menores entre 14 e 15 anos somente acompanhados por pais ou representante legal. Club Maritmo: 18 anos.

Thayane e Thyago Oliver

Local: Mex Steak & Beer - Av. Beira Mar, 2700, Praia do Morro

Horário: 22h

Preço: R$15

Classificação: 18 anos. Menores entre 16 e 17 anos somente acompanhados por pais ou representante legal.

 

 

Especial Guarapari


Paraíso além das praias. Cachoeiras encantam visitantes de Guarapari

Conhecida pela região litorânea, a Cidade Saúde também conta com belas cachoeiras. Conheça as quedas dágua da região e monte seu roteiro para feriados e finais de semana!

Christian Diego

Guarapari é destino certo para muita gente, principalmente no verão. Mais de um milhão de turistas circulam pelas areias das belas praias da cidade. Mas além dos banhos de água salgada, a água doce também vem ganhando destaque nos passeios: as cachoeiras se tornaram opções para quem quer aventura e também calmaria. 

Há, pelo menos, quatro quedas d’água na lista das mais frequentadas, além de algumas menores. Todas ficam em áreas particulares, na zona rural do município.

O passeio pode começar pelo distrito de Buenos Aires, que fica a cerca de 12 km do Centro de Guarapari. Essa foi a escolha recente do vendedor Christian Diego Fonseca Nascimento, morador de Vitória. Na localidade, fica a famosa Cachoeira de Buenos Aires, que também é conhecida como Cachoeira do Turco, do Barbudo ou do Nasser.

Foto: Giselle Macedo

“Foi um lugar que me surpreendeu bastante pelo fato de estar a pouco tempo das praias e também por ser bem fácil de chegar. O lugar é lindo, limpo e agradável, um ambiente bem familiar mesmo”, relatou.

Quedas d’água

Em tempos de recomendações em alta pelas redes sociais, a beleza natural da cachoeira foi o que chamou a atenção do engenheiro civil Franco Ragassi, de Vitória. “O local é maravilhoso, rende ótimas fotos, e a água é perfeita”, definiu.

Um pouco mais distante, na comunidade de São Félix, a cerca de 35 km do trevo de Guarapari, na BR-101, está a Cachoeira do Bravin, outra bastante frequentada. Com seis quedas d’água, é uma escolha recorrente da engenheira civil Giselle Macedo.

Foto: Giselle Macedo

“Eu conheci essa cachoeira no ano passado, porque costumo fazer trilhas de bicicleta e alguns amigos me levaram. O pessoal costuma fazer o trajeto de bicicleta do Posto da Jaqueira até lá. Depois disso, já fui outras vezes para levar amigos daqui do Espírito Santo, que ainda não conheciam, e também amigos do Rio de Janeiro. O pessoal fica encantado, principalmente com as quedas que são acessadas pela trilha. Recomendo esse passeio”, disse a moradora de Vila Velha.

Agroturismo

Em desenvolvimento junto com a procura pelas cachoeiras, também está o agroturismo na região. Sítios ao longo das estradas de chão vendem produtos caseiros e também proporcionam passeios em trilhas ecológicas.

Ficou interessado e quer conhecer as quedas d’água? Veja no quadro ao lado como chegar a esses lugares e curtir momentos de imersão na natureza. Divirta-se!

Prepare o seu roteiro

• Cachoeira de Buenos Aires

Também conhecida como Cachoeira do Turco, do Barbudo ou do Nasser, essa queda d’água fica localizada a 9 km do trevo de Guarapari, pela BR-101. Para iniciar o caminho, basta seguir a placa que indica a estrada para o distrito de Buenos Aires. Chegando na comunidade, deve-se virar à esquerda no Bar do Ademir e 500 metros depois há uma placa indicando para a estrada à direita, passando por uma ponte estreita. Depois disso, basta seguir mais 1,5 km até o estacionamento do Sítio Nasser. É preciso seguir por uma trilha no meio da mata, mas na propriedade há todas as informações. Não é cobrada uma entrada, mas pode-se deixar uma contribuição voluntária para que os donos do sítio ajudem a manter o local. Contato: (27) 99989-8587. Na subida de Buenos Aires, os turistas também podem parar na Cachoeira Cascatinha.

• Cachoeira do Bravin

O local também é conhecido por outros nomes, como Cachoeira de Cabeça Quebrada, Cachoeira do Felix ou Cachoeira de Iracema. Tem seis quedas d’água, área para camping, banheiro, serviço de bar e estrutura para alimentação. Os donos da propriedade cobram uma taxa de R$ 2,00 para entrada, para ajuda na manutenção do local, e é proibida a entrada com animais e bebidas. Fica na comunidade de São Félix, a cerca de 35 km do trevo que dá acesso a Guarapari pela BR-101. Basta entrar pelo pequeno portal ao lado do Posto Jaqueira, seguindo no sentido Sul da rodovia. Deve-se seguir por cerca de 15 minutos de estrada asfaltada até a comunidade de São Miguel. Lá haverá uma placa indicando o caminho para a “Cabeça Quebrada”, à direita. A partir de então são mais 15 minutos de estrada de chão. Haverá separações de pista, mas basta seguir as placas “Cabeça Quebrada” ou “Cachoeira”. Contato: 99607-2801.

• Cachoeira de Pernambuco

Fica a cerca de 20 km do Centro de Guarapari, no distrito de Rio Calçado. Além da cachoeira, o local possui área para camping, piscinas naturais e estacionamento. Para chegar, é só pegar o mesmo caminho para a Cachoeira de Buenos Aires, mas continuar seguindo a estrada. Não é cobrada tarifa. O acesso ao ponto de banho da cachoeira é fácil, mas até a queda d’água é mais complicado, não sendo recomendados para crianças e idosos. Em Rio Calçado também há outras três cachoeiras menores que podem ser visitadas. A dica é conversar com moradores da região.

• Cachoeiras Bar ou Cachoeirinha

Fica a cerca de 40 minutos do trevo de Guarapari e para chegar deve-se entrar também pelo caminho para Buenos Aires, mas ao invés de virar no Bar do Ademir, deve-se continuar o trajeto pela comunidade até o distrito de Bahia Nova. A dica também é conversar com moradores da região para indicações do caminho. A cachoeira forma uma piscina de águas rasas, ideal para passa o dia em família e com crianças.

• Cachoeira do Morosini

Fica na localidade de Pau D’Óleo. A partir do trevo de Guarapari, siga do sentido Rio de Janeiro pela BR-101 por cerca de 14 km e depois vire à direita. Em seguida, é só seguir por cerca de cinco minutos por essa estrada e chegar até a propriedade. No local é permitida a entrada com carne para churrasco. Outras comidas, bebidas e carvão não são permitidos, mas podem ser comprados do local. O valor de entrada é de R$ 3,00 por pessoa. Contato: 99824-4605.

Especial Guarapari


Saiba o que está bombando nas areias de Guarapari

Biquínis neon, chapéu de palha, jogar altinha, preparar drinques com Gim e ouvir o ritmo preferido em caixas de som portáteis. Está por dentro das tendências do verão?

Zoom Filmes

Um brinde ao verão! E lá estão elas: as taças de Gim. É que a bebida é a nova queridinha do momento, principalmente entre o público “fitness”. Junto a outras modas da estação - como os biquínis de cores vibrantes, os chapéus de palha e a altinha - o drinque compõe a lista do que é presença garantida nas praias de Guarapari.

O Gim é uma bebida destilada à base de cereais que, de acordo com a nutricionista Isabela Campos, caiu nas graças do público, principalmente, por ser menos calórica.

“Álcool e dieta a gente sabe que não combinam. O álcool indica uma caloria vazia, ele desidrata o corpo e sobrecarrega o fígado. O Gim é a sensação do momento porque é uma bebida pouco calórica. Assim como ele, também temos os espumantes, o saquê e o vinho branco”, explicou.

Além disso, a bebida permite várias combinações, que podem levar água tônica ou não, conforme explica o bartender Juliano Lawrence, do Mex, em Guarapari.

“A galera está preferindo tomar Gim com energético. Mas também existem os clássicos, que são com limão siciliano, alecrim, anis estrelado, zimbro e pimenta do reino”, informa.

Para os amantes da bebida, ela também é uma boa substituta à vodca, que compõe grande parte dos drinques vendidos nas praias e nas casas de show da cidade.

“Acho o Gim mais leve, porque o sabor não é tão forte quanto o da vodca, e por ser uma bebida menos calórica também. Pode colocar limão, suco. É bem gostoso”, opinou a também nutricionista Loyana Saraiva.

Looks do momento

No quesito “look do dia”, o neon aparece como aposta da estação. A tendência voltou com força total, e os biquínis com cores vibrantes já estão por todos os lados. Para compor, os chapéus de palha – desde o modelo mais simples até os personalizados, com nomes ou estampas – dão um charme e um toque extra de estilo ao visual.

“O neon eu acho lindo, porque o verão pede cores mais vivas. E o chapéu de palha, além de proteger, deixa o look bem mais estiloso”, disse Loyana.

Loyana e Isabela estão ligadas nas tendências do verão: neon, chapéu de palha, drinks com Gim e uma boa música
Loyana e Isabela estão ligadas nas tendências do verão: neon, chapéu de palha, drinks com Gim e uma boa música
Foto: Naiara Arpini

Música

Em um ambiente democrático como a praia, também há espaço para as famosas caixinhas de som portáteis e, claro, os mais variados ritmos que elas tocam. Junto ao guarda-sol, à cadeira de praia e ao protetor solar, elas parecem ter se tornado item indispensável do kit praia. Mas é importante ter bom senso e maneirar no volume para que todos possam curtir o som preferido na medida certa.

Esporte

Estando em frente ao mar, a probabilidade de uma bola de futebol atravessar o horizonte sob o charme do pôr do sol é grande. Outra moda da estação é a “altinha”, que conquistou praticantes em todo o litoral capixaba e agora é o esporte da vez.

Nessa modalidade, o grupo se reúne em formato de círculo e bate bola sem compromisso, tentando apenas manter a bola no alto, sem cair. Daí, o nome que virou “modinha” nas praias Brasil afora. A engenheira química Mylla Tofoli conta que a prática já se espalhou em Guarapari.

“Eu comecei a jogar altinha porque vi a galera na praia jogando, e como sempre gostei de jogar futebol, resolvi tentar jogar com os meus amigos. Daí em diante, não tem como ir para a praia sem levar a bola junto. Qualquer dia e horário que você vai na praia, tem alguém levantando uma bola. O esporte está se espalhando e a galera está gostando cada vez mais”, conta Mylla.

Mylla Tofoli é praticante assídua do esporte do verão em Guarapari: a altinha. O segredo é jogar a bola despretensiosamente, mas sem deixá-la cair no chão
Mylla Tofoli é praticante assídua do esporte do verão em Guarapari: a altinha. O segredo é jogar a bola despretensiosamente, mas sem deixá-la cair no chão
Foto: Arquivo Pessoal

Receita de Gim tropical

Ingredientes

1 Dose de Gim

Laranja

Gelo

3/4 Energético de frutas tropicais

1/2 Dose de Aperol

Modo de preparo

Misture tudo em uma taça grande e tim-tim!