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Cobradora do Transcol é agredida por passageira na Serra

Cobradora do Transcol é agredida por passageira na Serra

O crime aconteceu na última quarta-feira (28); a adolescente de 17 anos foi conduzida à 3ª Delegacia Regional da Serra

Publicado em 30 de novembro de 2018 às 20:16

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Cobradora foi agredida dentro de ônibus . (Reprodução)

Uma cobradora do Transcol, que fazia a linha 504 (T. de Jacaraípe / T. de Itacibá), foi agredida por uma adolescente de 17 anos, na última quarta-feira (28), na Serra. A acusada teria entrado no coletivo com duas amigas, uma delas com uma criança no colo, e pulado a roleta. A câmera de videomonitoramento do veículo flagrou toda a ação. 

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, a adolescente e mais uma amiga pularam a roleta. A outra jovem, que estava com um criança no colo, teria ficado na parte da frente do veículo. Ao chegar no destino, a passageira solicitou que o motorista abrisse a porta da frente para descer com a criança. 

A cobradora teria reclamado sobre a atitude das passageiras e disse que iria ficar prejudicada na empresa. Nesse momento, a adolescente de 17 anos começou a agredir a funcionária com um guarda-chuva. O ônibus parou próximo a um Batalhão da Policia Militar, localizado no Parque Residencial Laranjeiras e, nesse momento, a acusada saiu do ônibus e puxou a cobradora pelos cabelos, a agredindo com socos e chutes.

VÍDEO

 

Populares foram ao batalhão e acionaram a polícia, que compareceu ao local. A adolescente foi algemada e encaminhada à 3ª Delegacia Regional da Serra. No local, a passageira ainda ameaçou os policiais, dizendo "só porque vocês estão de farda? Vocês não são nada. Eu sou de Central Carapina, não tenho medo de nada". À polícia, a vítima contou que também foi ameaçada pela passageira, com as seguintes palavras: "Você não viver por muito tempo".

Por meio de nota, o GVBus lamentou o fato, e ressaltou que os profissionais que estavam dentro do coletivo, em especial a cobradora, agiram de maneira correta, "cumprindo com o papel dela: que é o de coibir esse tipo de ação, que é muito comum e que tem impacto direto na vida dos passageiros. Afinal, quando alguém deixa de pagar a passagem, esse valor é repassado para o usuário que paga a tarifa. Ao todo as empresas registraram uma média de 100 mil pulos por mês, que causam um prejuízo mensal de R$ 340 mil. É importante lembrar que pular a catraca é crime com pena de detenção de 15 dias a 2 meses ou multa prevista no Código Penal (Art. 176). Destacamos ainda como positiva a ação dos passageiros, que chamaram a polícia e ficaram ao lado da cobradora", finalizou.

A nota ainda reforçou que a empresa responsável pelo coletivo informou que cobradora passa bem, e que ela, assim como o motorista, receberam assistência e acompanhamento psicológico.

 

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