O último reajuste salarial recebido pelos servidores do Executivo do Espírito Santo ocorreu em abril de 2018, no final do governo Paulo Hartung (sem partido). Na ocasião, o ex-governador concedeu um acréscimo de 5% para funcionários ativos e inativos, rompendo assim com o jejum de aumentos, que não ocorreram em nenhum dos três primeiros anos de sua gestão. Com isso, a folha de pagamento anual teve um impacto de R$ 247,5 milhões.
Outros reajustes foram registrados durante todos os anos do primeiro governo de Renato Casagrande (PSB), de 2011 a 2014. Foram concedidos 4,5% de aumento em 2014; 4% em 2013; 4,5% em 2012; e 5,5% em 2011.
No entanto, diferente do que se viu em sua primeira gestão, a postura de rigor com as contas públicas adotada por Casagrande desde que reassumiu o Palácio Anchieta, fará com que o reajuste salarial chegue apenas no segundo ano de seu governo.
Conforme anunciou o socialista nesta segunda-feira (5), o aumento deverá ocorrer em 2020. A medida é, inclusive, alvo de críticas de entidades representantes dos servidores públicos, que criticam o adiamento.
PROPOSTA
Ainda antes da eleição estadual de 2018, o governo Hartung elaborou uma proposta orçamentária para 2019, na qual havia previsão de correção de 4,5% para o funcionalismo, além de aumento de 10% no auxílio-alimentação. No entanto, a peça foi substituída por outra apresentada pela atual gestão que, por sua vez, não previa reajustes.
De acordo com a Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger) o percentual de reajuste para 2020 ainda será calculado. Por isso, ainda não é possível prever o impacto da medida sobre a folha de pagamento.
Relembre os reajustes concedidos pelo governo do Estado nos últimos 14 anos:
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