O laudo realizado na vitamina de frutas industrializada que um estudante de sete anos ingeriu foi divulgado nesta sexta-feira (19) e constatou que a bebida contaminada com soda cáustica, colocada pelo próprio pai da criança. O acusado, um auxiliar de produção de 35 anos, foi preso após a polícia descobrir que ele tentou envenenar o filho. O caso aconteceu no dia 24 de setembro, em Castelo, no Sul do Estado, e chocou os moradores da região.
Logo após ser preso, o auxiliar de produção confessou que contaminou a caixa com o produto, de acordo com o delegado Marcelo Ramos. Ele disse que foi ao terraço, onde encontrou uma substância branca e cheirou. Como o cheiro estava ruim, ele colocou no leite pois achou que iria dar somente uma dor de barriga, contou.
Ele ainda confessou que envenenou o filho com a esperança de reatar o relacionamento com a ex-esposa. A prisão do auxiliar de produção aconteceu no último dia 10 de outubro, ele foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim, onde continua detido. O inquérito foi concluído será encaminhado à Justiça na próxima semana.
O estudante já teve alta do Hospital Infantil São Francisco de Assis (Hifa) de Cachoeiro de Itapemirim e passa bem.
RELEMBRE O CASO
O menino de sete anos passou mal após ingerir uma vitamina de fruta no dia 24 de setembro deste ano em Castelo, no Sul do Estado. O pai do menino chegou a dar entrevistas para a imprensa na época e relatou que suspeitava que o filho havia sido intoxicado, pois, ao dar a primeira golada começou a reclamar que a garganta estava doendo e, em seguida, eliminou sangue pela boca.
A criança foi encaminhada para a Santa Casa Castelense e em seguida transferida para o Hospital Infantil de Cachoeiro, onde deu entrada com lesões na cavidade oral, edema de língua e lábios. Após o primeiro atendimento foi transferido para a UTI e, no dia seguinte, encaminhado a Vitória para realização de endoscopia digestiva alta, a fim de afastar lesões mais graves no estômago e esôfago.
Dois dias depois ele retornou para o Hifa, em Cachoeiro de Itapemirim. Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil, para apurar o fato.
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