O governador Renato Casagrande age em sintonia com os anseios da sociedade ao vetar o projeto do 13º do auxílio-alimentação para os servidores do Ministério Público do Espírito Santo (MPES). Mostra que tem a compreensão límpida de que o benefício é sim coisa de outro mundo: o daqueles que não conseguem se sensibilizar com o drama de 13 milhões de brasileiros sem emprego enquanto promovem um gasto absurdo de dinheiro público destinado a alguns escolhidos.
Não bastasse, o valor tampouco pode ser considerado deste planeta: R$ 1.231, um benefício que é maior do que os salários de 11,39% dos trabalhadores com carteira assinada no Estado. Um acinte.
É inadmissível que haja mobilização para continuar ampliando privilégios, como se a maior parte da população não estivesse cada vez mais sacrificada. Enquanto isso, os serviços públicos continuam sendo prejudicados por falta de recursos e gestão. Casagrande se coloca como uma barreira para essa farra de gastos. Dá o exemplo.
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Espera-se que siga os mesmos preceitos e impeça a criação de 307 cargos comissionados no MPES.
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